terça-feira, 22 de julho de 2014

Belieber - Love Me - 34°cap.


  Chegando lá esperamos por uns quinze minutos e o avião pousou. Fomos para o salão de desembarque. Eu não o conhecia. Nem sequer sabia como era seu rosto ou sua altura.
  — Ali. É ele. — Um menino moreno, da minha altura, com um piercing de argolinha no nariz. Estiloso, cabelo em um topete desajeitado. Olhos normais, castanhos. Com os dois fones enfiados na orelha e uma cara de mal humor deu um sorriso de canto quando viu a Yasmin. Ela deu uma olhada para mim e voltou o olhar para ele. Os dois se abraçaram. No rosto dele apareceram duas covinhas perfeitas nas bochechas. Dai ele a soltou e me olhou se perguntando quem sou eu.
  — Henrique...
  — Pode me chamar de Henri. — Ele a interrompeu.
   — Henri... — A Yasmin corrigiu — essa é a Leticia. Ela vai ficar com você enquanto eu estiver fora. — Ela disse e ele sorriu de novo estendendo a mao para mim.
  — Prazer Leticia. — Disse ele. Cadê a parte: ele é meio rebelde?
  — Prazer... — Disse e olhei para Yasmin me perguntando quando ele vai começar a ser rebelde.
  — E ai? Vamos? — Yasmin disse. — Primeiro para minha casa. Você precisa conhecer meu marido e seu sobrinho. — Ela disse fazendo cócegas nele.
  — Impossível. Não sinto cócegas. — Agora que eu percebi que ele esta falando em inglês. Pensei que ele falava apenas português.
  — Que pena. — Yasmin disse desanimada.
  — Amo crianças. Como é o nome do seu filho?
  — Andrew.
   — Já gostei.
   — Vai gostar ainda mais quando for para casa da Lê. Ela tem três filhos..  — Ele arregalou os olhos e eu dei risada.
  — Wow. Quantos anos? — Ele perguntou enquanto caminhamos para o carro.
  — 22.
   — Meu Deus. Foi sem pausa. — Ele disse malicioso.
  — Engraçadinho. — Disse entrando no carro no banco da frente. Fomos para a casa da Yasmin. O Nath esta com o Andrew na sala.
  — Esse é o Nathan. Meu marido. E esse é o Andrew. Meu filho — Ela disse e o Henrique foi ate ele. Andrew gostou muito dele.
  — Você é lindo em cara. Puxou o titio — Puxei a Yasmin num canto e fiquei olhando ela.
  — Você não disse que ele era mal educado? — Perguntei baixinho
  — Minha mae disse que ele estava desobedecendo ela. Quando ele queria sair e ela não deixava ele tinha uns ataques de mal educação. Falava que ia mesmo sem que ela quisesse. Entende? É nessas partes que ele era não educado mas diariamente não.
  — Poderia ter me explicado melhor. Eu estava me preparando psicologicamente para um rebelde. — Eu falei e ela riu.
   — A mamãe disse que eu sou rebelde? — Ele apareceu e a gente ficou quieta.
  — É. Mais ou menos.
   — A mamãe é maluca. Eu só dava meus ataques quando eu queria ir pra balada mas sempre fui muito carinhoso com ela. Muito agradecido. — O que começou com uma gargalhada terminou com um sorriso de agradecimento. 
   — Entendo. — Falamos juntas. Enfim, depois fomos para a minha casa. Ele entrou e ficou olhando para a mesma.
  — É linda.
  — Obrigada. — falei e as crianças apareceram eu as abracei de uma vez só e peguei o Gu no colo.
  — Wow. — Ele repetiu e se aproximou
  — Esse é o Gustavo. O mais novo. A Alice, a única menina. E o Giovane. O mais velho.
  — E o mais bonito também — Ele falou e a gente deu risada.
  — Percebi cara. Você é muito lindo. Me senti feio aqui. — O Henri falou quando se aproximou do Giovane. — O seu marido é o Justin Bieber não é? — Ele perguntou levantando de novo.
  — É por que?
  — Ele se parece muito com o Justin.  — Henri disse olhando pro Gi.— Ela se parece um pouco com você. E o Gustavo... — Ele falou olhando pro Gu. Henri ficou quieto.
  — Ele se parece com meu irmão e meu pai. — Expliquei.
   — ah. Entendi.
  — Bem, vem comigo. Vou te mostrar seu quarto.
  — O.k — Subimos e eu mostrei um quarto de hospedes. — Valeu. — Ele disse jogando as coisas no chão. — Legal suas tatuagens — Ele falou tirando algumas coisas da mala.
  — Obrigada. Mas não conte para ninguém. — Não sei como ele viu porque estou com um casaco que cobre as duas. Me assustei com meu celular tocando. Atendi sem ver quem era. — Alô?
  — Oi amor. Tudo bem?
  — Oi Jus. Tudo bem sim.
  — Yasmin disse que o irmão dela está em casa.
  — É. Esta. O nome dele é...
  — Henrique. Eu sei. Ele é bonito?
  — Justin... Ele tem quinze anos. E não... Bem... Ele é mas é uma criança.
  — Me sinto melhor com isso. Como estão as crianças?
  — Estão ótimas. E como vão as coisas por ai? No seu aniversario.
  — Vão ótimas. Recebi muitos presentes. Vamos nos falar por skype e eu te mostro. — ele falou e eu fui pro meu quarto. Liguei o notebooks entrei no skype. Começamos uma chamada de video. Ele apareceu dando risada de alguma coisa. Ai ele olhou pra tela no notebook e eu estava lá com o Gu no colo. — E ai filho! — Ele falou e o Gu deu risada
  — Oi pai. — Ele disse e eu dei um sorriso de canto.
  — Você esta linda amor.
  — Você também esta lindo Jus. Totalmente beijavel. — Disse e ouvi risadas vindo do outro lado. — Quem me ouviu?
  — Todo mundo. Chris, Chaz, Ryan,Alfredo, Scooter... Cody Simpson e outros cantores.
  — Legal. Nem tanto. Ainda bem que eu não estou ai. Se não estaria morrendo de vergonha. — Falei rindo.
  — Então, olha os presentes. — Ele mostrou os presentes, entre eles tem cartões, cestas com algumas coisas que não dá para ver. Dai ele voltou a câmera para ele. Meu cabelo se soltou e eu levantei os braços para prende-lo. Obviamente mostrou meus pulsos mas nem pensei nisso. — Amor. O que é aquilo ali? — Ele perguntou olhando para os pulsos. Eu rapidamente abaixei eles e os cobri. O cabelo ficou solto e desajeitado mesmo.
  — Nada.
  — Amor tem coisas escritas ali. O que são?
  — Nada Jus. Mesmo. — Queria guardar aquilo comigo ate ele vir ate mim. Era uma escolha minha. Não queria que ele ficasse sabendo por skype.
  — Leticia. Me conta. Agora. — Ele falou bravo. Impaciente. Os meninos que estavam do lado do Jus soltaram um: Iiiihh! Eu levantei as manhas da blusa ate o fim do antebraço e mostrei os pulsos. Ele abriu um sorriso enorme.
  — Fiz duas tatuagens.
  — Ha quando tempo?
   — Quase um mês. — ele ficou com uma cara estranha.
  — E ia me contar quando anjo?
  — Quando você viesse nos ver. — Falei convicta.
  — Nossa anjo. Devia ter me falado. — Quando eu ia falar o Henri apareceu. Eu o olhei.
  — Lê, tem alguma coisa para comer ?
  — Tem Henri, vai lá na cozinha e fala com a empregada. Ela ai te preparar alguma coisa para comer. — Falei e ele assentiu
  — Henrique? — Justin o chamou.
  — Vem cá. — Eu o chamei. O Henri se sentou do meu lado.
  — Wow. Justin Biebe sabe quem sou eu! — Ele falou e eu dei risada.
  — prazer. Já que esta ai, na minha casa, com minha esposa, com meus filhos, não deixe ela entrar em confusao.
   — Ahn? Eu? Ah ta. Claro. Eu. — Falei irônica.
  — Pode deixar Justin. — Henri disse com uma voz grossa.
  — Valeu. E você sabia dessas tatuagens?
  — Fiquei sabendo hoje. São lindas né? Quando eu crescer vou fazer também. Com o nome dos meus pais. — Ele disse
  — São lindas mesmo. Mas eu só soube agora. E faz quase um mês que ela fez.
  — Você não tinha contado pra ele? Que feio Lê.
  — Não me julguem. Isso era uma escolha minha. Queria que você soubesse pessoalmente. E não por internet. — Eu falei olhando para o notebook.
  — Eu sei amor,mas mesmo assim. Queria saber disso antes. — ele disse e eu assenti com a cabeça.
  — Vish sobrei. Até mais Justin. Prazer falar com você. — Henri falou e saiu do quarto. O Jus olhou pros amigos dele acho que ouvi barulho de porta batendo.
  — Estamos praticamente sozinhos agora. Então Gu. Filho te amo. — Jus disse e eu dei risada.
   — Ele é uma criança amor. E a gente ta longe um do outro. Não vai acontecer nada de mais. — Falei e ele olhou para as mãos dele.
  — Sei disso. — Ficamos quietos. Acho que ele se sentiu meio mal por estar longe ou algo do tipo. — Eu te amo Leticia. — Ele ainda não olhou "para mim". — E eu sinto muito não estar ai com você. Sinto mesmo. Mas eu não tenho culpa. — Ele disse fitando as mãos ainda. . 
  — Olha aqui. — Falei e ele olhou para o notebook. — Eu te amo. Pronto. Fim da historia. Se você estiver feliz para mim esta ótimo.
  — Esse é o problema Lê! Eu não estou feliz! Meus filhos, minha mulher estam longe de mim! Não estão comigo!— Ele falou meio alto.
  — Relaxa. Assim que der sei que vai dar um jeito e vir para cá anjo. Não se estresse. — Falei e ele respirou fundo.
  — O.k. Eu te amo Anjo. Tipo, muito. Mesmo. — Ele sorriu para mim
  — Também te amo muito amor. — Falei sorrindo. .
  — Mais tarde eu te ligo anjo. — Ele disse e desligou.
  — Seu pai é maluco filho — Falei pro Gu e ele concordou. Levantei e fui ate o andar de baixo. O Henri esta na cozinha com dois sanduíches na sua frente e um na mão. — Fase de crescimento? — Disse entrando na cozinha.
  — É. Ainda bem que entende. — Ele falou rindo. O gi chegou na cozinha e ficou me olhando.
  — Que foi?
  — Também to com fome. — Ele falou sorrindo irônico.
  — Come ai cara. — O Henri disse se referindo aos sanduíches.
  — Não. Na verdade queria cereal. — Ele disse fazendo biquinho.
  — Já vou fazer. — Levantei e fiz para ele. Dai me senti meio tonta. Começou a girar tudo na minha cabeça. Eu me segurei na pia e quando percebi o Henri estava atrás de mim me segurando.
  — Tudo bem Lê? — Ele perguntou e eu fiz sinal positivo com a cabeça.
  — Acho que foi só uma queda de pressão. Mas já melhorei.
  — Certeza?
  — Sim. Obrigada. — Falei e ele se sentou novamente. Terminei de fazer o cereal e dei para o Gi. Ele se sentou do lado do Henri e eu me senti mal de novo. — Acho melhor eu comer alguma coisa. — Falei para mim mesma. Ia levantar mas choquei meu corpo contra a cadeira de novo.
  — deixa comigo. Eu faço. — Henri disse levantando. Ele foi fazer uns sanduíches.

~Brownie (feliz aniversário bloooog *-* um aninho já *u*)

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