terça-feira, 22 de julho de 2014

Belieber - Love Me - 34°cap.


  Chegando lá esperamos por uns quinze minutos e o avião pousou. Fomos para o salão de desembarque. Eu não o conhecia. Nem sequer sabia como era seu rosto ou sua altura.
  — Ali. É ele. — Um menino moreno, da minha altura, com um piercing de argolinha no nariz. Estiloso, cabelo em um topete desajeitado. Olhos normais, castanhos. Com os dois fones enfiados na orelha e uma cara de mal humor deu um sorriso de canto quando viu a Yasmin. Ela deu uma olhada para mim e voltou o olhar para ele. Os dois se abraçaram. No rosto dele apareceram duas covinhas perfeitas nas bochechas. Dai ele a soltou e me olhou se perguntando quem sou eu.
  — Henrique...
  — Pode me chamar de Henri. — Ele a interrompeu.
   — Henri... — A Yasmin corrigiu — essa é a Leticia. Ela vai ficar com você enquanto eu estiver fora. — Ela disse e ele sorriu de novo estendendo a mao para mim.
  — Prazer Leticia. — Disse ele. Cadê a parte: ele é meio rebelde?
  — Prazer... — Disse e olhei para Yasmin me perguntando quando ele vai começar a ser rebelde.
  — E ai? Vamos? — Yasmin disse. — Primeiro para minha casa. Você precisa conhecer meu marido e seu sobrinho. — Ela disse fazendo cócegas nele.
  — Impossível. Não sinto cócegas. — Agora que eu percebi que ele esta falando em inglês. Pensei que ele falava apenas português.
  — Que pena. — Yasmin disse desanimada.
  — Amo crianças. Como é o nome do seu filho?
  — Andrew.
   — Já gostei.
   — Vai gostar ainda mais quando for para casa da Lê. Ela tem três filhos..  — Ele arregalou os olhos e eu dei risada.
  — Wow. Quantos anos? — Ele perguntou enquanto caminhamos para o carro.
  — 22.
   — Meu Deus. Foi sem pausa. — Ele disse malicioso.
  — Engraçadinho. — Disse entrando no carro no banco da frente. Fomos para a casa da Yasmin. O Nath esta com o Andrew na sala.
  — Esse é o Nathan. Meu marido. E esse é o Andrew. Meu filho — Ela disse e o Henrique foi ate ele. Andrew gostou muito dele.
  — Você é lindo em cara. Puxou o titio — Puxei a Yasmin num canto e fiquei olhando ela.
  — Você não disse que ele era mal educado? — Perguntei baixinho
  — Minha mae disse que ele estava desobedecendo ela. Quando ele queria sair e ela não deixava ele tinha uns ataques de mal educação. Falava que ia mesmo sem que ela quisesse. Entende? É nessas partes que ele era não educado mas diariamente não.
  — Poderia ter me explicado melhor. Eu estava me preparando psicologicamente para um rebelde. — Eu falei e ela riu.
   — A mamãe disse que eu sou rebelde? — Ele apareceu e a gente ficou quieta.
  — É. Mais ou menos.
   — A mamãe é maluca. Eu só dava meus ataques quando eu queria ir pra balada mas sempre fui muito carinhoso com ela. Muito agradecido. — O que começou com uma gargalhada terminou com um sorriso de agradecimento. 
   — Entendo. — Falamos juntas. Enfim, depois fomos para a minha casa. Ele entrou e ficou olhando para a mesma.
  — É linda.
  — Obrigada. — falei e as crianças apareceram eu as abracei de uma vez só e peguei o Gu no colo.
  — Wow. — Ele repetiu e se aproximou
  — Esse é o Gustavo. O mais novo. A Alice, a única menina. E o Giovane. O mais velho.
  — E o mais bonito também — Ele falou e a gente deu risada.
  — Percebi cara. Você é muito lindo. Me senti feio aqui. — O Henri falou quando se aproximou do Giovane. — O seu marido é o Justin Bieber não é? — Ele perguntou levantando de novo.
  — É por que?
  — Ele se parece muito com o Justin.  — Henri disse olhando pro Gi.— Ela se parece um pouco com você. E o Gustavo... — Ele falou olhando pro Gu. Henri ficou quieto.
  — Ele se parece com meu irmão e meu pai. — Expliquei.
   — ah. Entendi.
  — Bem, vem comigo. Vou te mostrar seu quarto.
  — O.k — Subimos e eu mostrei um quarto de hospedes. — Valeu. — Ele disse jogando as coisas no chão. — Legal suas tatuagens — Ele falou tirando algumas coisas da mala.
  — Obrigada. Mas não conte para ninguém. — Não sei como ele viu porque estou com um casaco que cobre as duas. Me assustei com meu celular tocando. Atendi sem ver quem era. — Alô?
  — Oi amor. Tudo bem?
  — Oi Jus. Tudo bem sim.
  — Yasmin disse que o irmão dela está em casa.
  — É. Esta. O nome dele é...
  — Henrique. Eu sei. Ele é bonito?
  — Justin... Ele tem quinze anos. E não... Bem... Ele é mas é uma criança.
  — Me sinto melhor com isso. Como estão as crianças?
  — Estão ótimas. E como vão as coisas por ai? No seu aniversario.
  — Vão ótimas. Recebi muitos presentes. Vamos nos falar por skype e eu te mostro. — ele falou e eu fui pro meu quarto. Liguei o notebooks entrei no skype. Começamos uma chamada de video. Ele apareceu dando risada de alguma coisa. Ai ele olhou pra tela no notebook e eu estava lá com o Gu no colo. — E ai filho! — Ele falou e o Gu deu risada
  — Oi pai. — Ele disse e eu dei um sorriso de canto.
  — Você esta linda amor.
  — Você também esta lindo Jus. Totalmente beijavel. — Disse e ouvi risadas vindo do outro lado. — Quem me ouviu?
  — Todo mundo. Chris, Chaz, Ryan,Alfredo, Scooter... Cody Simpson e outros cantores.
  — Legal. Nem tanto. Ainda bem que eu não estou ai. Se não estaria morrendo de vergonha. — Falei rindo.
  — Então, olha os presentes. — Ele mostrou os presentes, entre eles tem cartões, cestas com algumas coisas que não dá para ver. Dai ele voltou a câmera para ele. Meu cabelo se soltou e eu levantei os braços para prende-lo. Obviamente mostrou meus pulsos mas nem pensei nisso. — Amor. O que é aquilo ali? — Ele perguntou olhando para os pulsos. Eu rapidamente abaixei eles e os cobri. O cabelo ficou solto e desajeitado mesmo.
  — Nada.
  — Amor tem coisas escritas ali. O que são?
  — Nada Jus. Mesmo. — Queria guardar aquilo comigo ate ele vir ate mim. Era uma escolha minha. Não queria que ele ficasse sabendo por skype.
  — Leticia. Me conta. Agora. — Ele falou bravo. Impaciente. Os meninos que estavam do lado do Jus soltaram um: Iiiihh! Eu levantei as manhas da blusa ate o fim do antebraço e mostrei os pulsos. Ele abriu um sorriso enorme.
  — Fiz duas tatuagens.
  — Ha quando tempo?
   — Quase um mês. — ele ficou com uma cara estranha.
  — E ia me contar quando anjo?
  — Quando você viesse nos ver. — Falei convicta.
  — Nossa anjo. Devia ter me falado. — Quando eu ia falar o Henri apareceu. Eu o olhei.
  — Lê, tem alguma coisa para comer ?
  — Tem Henri, vai lá na cozinha e fala com a empregada. Ela ai te preparar alguma coisa para comer. — Falei e ele assentiu
  — Henrique? — Justin o chamou.
  — Vem cá. — Eu o chamei. O Henri se sentou do meu lado.
  — Wow. Justin Biebe sabe quem sou eu! — Ele falou e eu dei risada.
  — prazer. Já que esta ai, na minha casa, com minha esposa, com meus filhos, não deixe ela entrar em confusao.
   — Ahn? Eu? Ah ta. Claro. Eu. — Falei irônica.
  — Pode deixar Justin. — Henri disse com uma voz grossa.
  — Valeu. E você sabia dessas tatuagens?
  — Fiquei sabendo hoje. São lindas né? Quando eu crescer vou fazer também. Com o nome dos meus pais. — Ele disse
  — São lindas mesmo. Mas eu só soube agora. E faz quase um mês que ela fez.
  — Você não tinha contado pra ele? Que feio Lê.
  — Não me julguem. Isso era uma escolha minha. Queria que você soubesse pessoalmente. E não por internet. — Eu falei olhando para o notebook.
  — Eu sei amor,mas mesmo assim. Queria saber disso antes. — ele disse e eu assenti com a cabeça.
  — Vish sobrei. Até mais Justin. Prazer falar com você. — Henri falou e saiu do quarto. O Jus olhou pros amigos dele acho que ouvi barulho de porta batendo.
  — Estamos praticamente sozinhos agora. Então Gu. Filho te amo. — Jus disse e eu dei risada.
   — Ele é uma criança amor. E a gente ta longe um do outro. Não vai acontecer nada de mais. — Falei e ele olhou para as mãos dele.
  — Sei disso. — Ficamos quietos. Acho que ele se sentiu meio mal por estar longe ou algo do tipo. — Eu te amo Leticia. — Ele ainda não olhou "para mim". — E eu sinto muito não estar ai com você. Sinto mesmo. Mas eu não tenho culpa. — Ele disse fitando as mãos ainda. . 
  — Olha aqui. — Falei e ele olhou para o notebook. — Eu te amo. Pronto. Fim da historia. Se você estiver feliz para mim esta ótimo.
  — Esse é o problema Lê! Eu não estou feliz! Meus filhos, minha mulher estam longe de mim! Não estão comigo!— Ele falou meio alto.
  — Relaxa. Assim que der sei que vai dar um jeito e vir para cá anjo. Não se estresse. — Falei e ele respirou fundo.
  — O.k. Eu te amo Anjo. Tipo, muito. Mesmo. — Ele sorriu para mim
  — Também te amo muito amor. — Falei sorrindo. .
  — Mais tarde eu te ligo anjo. — Ele disse e desligou.
  — Seu pai é maluco filho — Falei pro Gu e ele concordou. Levantei e fui ate o andar de baixo. O Henri esta na cozinha com dois sanduíches na sua frente e um na mão. — Fase de crescimento? — Disse entrando na cozinha.
  — É. Ainda bem que entende. — Ele falou rindo. O gi chegou na cozinha e ficou me olhando.
  — Que foi?
  — Também to com fome. — Ele falou sorrindo irônico.
  — Come ai cara. — O Henri disse se referindo aos sanduíches.
  — Não. Na verdade queria cereal. — Ele disse fazendo biquinho.
  — Já vou fazer. — Levantei e fiz para ele. Dai me senti meio tonta. Começou a girar tudo na minha cabeça. Eu me segurei na pia e quando percebi o Henri estava atrás de mim me segurando.
  — Tudo bem Lê? — Ele perguntou e eu fiz sinal positivo com a cabeça.
  — Acho que foi só uma queda de pressão. Mas já melhorei.
  — Certeza?
  — Sim. Obrigada. — Falei e ele se sentou novamente. Terminei de fazer o cereal e dei para o Gi. Ele se sentou do lado do Henri e eu me senti mal de novo. — Acho melhor eu comer alguma coisa. — Falei para mim mesma. Ia levantar mas choquei meu corpo contra a cadeira de novo.
  — deixa comigo. Eu faço. — Henri disse levantando. Ele foi fazer uns sanduíches.

~Brownie (feliz aniversário bloooog *-* um aninho já *u*)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Prisoner - I Found You - 34°cap.


  Desci com a Bella no colo enquanto o Arthur ficou no quarto. Abri a porta e os entregadores entraram com vários pacotes embalados. O Arthur desceu com o notebook na mão. A gente se sentou no sofá e coloquei o notebook em cima da mesinha de centro.
  — Não acham que é muita coisa não? — Perguntei
  — Tem algumas coisas pro mini bird também. — Max falou e eu dei risada.
  — Amor, mudando de assunto...— Jay falou tirando o chapéu — Saiu um video seu dançando Wiggle. Mas o que é aquilo??? — Ele perguntou com uma cara surpresa. Nem eu lembro desse video. Lembro de ter dançado.. Ah é, Taylor tonta gravou.
  — Bom, eu não cheguei a ver o video.
  — E quem é aquele cara que estava dançando com você ? — A expressão mudou.
  — Meu professor. Que tem namorada. Vive feliz e é um ótimo amigo. — Expliquei e o Arthur foi abrir os presentes com a Bella.
  — Ah ta. Bem, você esta dançando muito, amor. Parabéns.
  — Obrigada. — Falei e os meninos suspiraram. — Que foi gente? — Perguntei.
  — Nada, quer dizer, tudo. Vocês estão começando a ter um clima via skype. — O Max falou e fui obrigada a rir.
  — Então se retirem. Já estamos longe um do outro. Então temos o direito de pelo menos nos falar via skype. — O Jay disse. Eles saíram e o Jay sorriu para mim.
  — Gostou de como eu dancei? Ou achou estranho sei lá. A coreografia é minha. — Falei
  — Ficou ótimo. Mesmo! A melhor coreografia de todas amor. Sério. — Ele disse e eu sorri. Não tem coisa mais fofa que esse Jay. — Quando eu for até vocês, quero te ver dançando essa música. Por que deve ser muito melhor ver pessoalmente. — Ele fez uma cara maliciosa. Os meninos soltaram um: "eca" de fundo
  — Tonto. — Dai eu ouvi um barulho de violão infantil. Olhei para o lado e o Arthur estava com um na mão. — Quem foi que mandou um violão para o Arthur?
  — Foi eu! — O Max falou e apareceu ali do lado. — Ele gostou? Quem sabe dê certo. — Voltei o notebook para o Arthur e ele esta tentando.
  — É, quem sabe. Alguem precisa ensina-lo. Eu não sei tocar então... — Falei e voltei o notebook para mim.
  — Você vai ter férias da faculdade? — Ele perguntou
  — Graças a Deus sim. — Falei e eles riram.
  — Vá para Londres. O Jack pode ensinar.
  — Mas ele tem quase quatro anos apenas.
  — E dai? Para aprender um pouco não tem idade. Leva ele lá e tudo em paz. — Ele falou e eu ri. Max se levantou e saiu de perto do Jay de novo. Ficamos quietos e eu dei um suspiro.
  — Esta acontecendo de novo. — Jay falou
  — O que ?
  — Estamos sem assunto de novo. Parece que estamos nos distanciando cada vez mais. Não quero isso amor. Por favor. — Ele falou e eu quieta.
  — Eu vou para Londres sábado. — Hoje é quinta — Passar o natal por lá com minha mae. Seus irmãos... — Disse olhando para as minhas mãos.
  — Já entendi ... E não sei se vai dar para gente dar uma passada por lá. Mas se der a gente se vê em Londres. — Ele falou e meu celular começou a tocar. Aquela música que eu estou viciada virou toque de chamada. Ouvi Climax do Usher vindo do andar de cima. Levantei e subi correndo. A qualquer telefonema meu coração acelera. Tenho medo de receber uma ligação dizendo que minha mae está mal. Ou algo do tipo. Peguei meu celular a tempo. É a Lê. 
   — Oi amiga. Tudo bem? — Perguntei afobadamente.
  — Tudo. Queria saber se vai vir sábado mesmo ou antes. — Senti uma tranquilidade.
  — Se der para ir antes eu vou. Mas por que?
  — Bem, se for vir sábado vou pedir para a empregada da sua casa arrumar tudo por lá. — Ela disse e lembrei que o Jay esta na chamada de video ainda.
  — Ah ta. Pode falar para ela que eu chego amanhã de noite se tudo der certo amiga. — Disse descendo as escadas.
  — Então vou falar pra ela. E como vão as coisas por ai? Aniversario da Bella. Queria estar ai para dar um abraço ou um beijo nela. Ou você poderia estar aqui ne.. 
  — Amanha você vai vê-la. — Disse me sentando novamente.
  — Sinto sua falta amiga — Ela falou e eu fiquei quieta. Hoje as palavras estão querendo ficar trancadas dentro de mim.
  — Também sinto sua falta amiga. Manha a gente se vê e mata a saudade. Põe em dia as fofocas. Vou poder desabafar contigo. Como nos velhos tempos — Falei em português para o Jay não entender.
  — Desabafar? Tem alguma coisa acontecendo?
  — Saudades. Me sinto sozinha aqui. Tem os meus amigos da faculdade. Meus filhos. Mas o Jay, você,minha mãe, Max... Várias pessoas, as que eu mais amo não estão comigo. — Falei ainda em português.
  — Quer um ombro pra chorar? É isso? Dizer como se sente. — Ela falou
  — É.
  — Queria saber também o por que de você ter voltado a falar português.
   — Fiquei dois meses no Brasil. Voltei a falar português constantemente. E estou falando com ele via skype. — Falei
  — Ah ta. Não quer que ele saiba que esta triste?
  — É. Ainda bem que entende.
   — Já que está falando com ele... Te ligo mais tarde amiga. E ate amanhã. — Ela falou — Beijos. "Tchamo" — Ela disse em português e eu dei risada.
  — Também "tchamo" — Falei e ela desligou.
  — Por que estava falando português? — Ele perguntou
  — Por que sim. Estava falando com a Lê. Sei lá. — Disse quando fiquei sem argumentos.
  — Entendi meu nome e o do Max. — Ele falou, quando pensei que ia rolar um interrogatório o Nath disse algo lá no fundo.
  — Como assim? Ela falou de vocês e esqueceu da gente? Que papo é esse?
  — Saibam que depois eu disse: várias pessoas que eu amo. — Falei
  — E por que disse isso? — Ele perguntou
  — Não importa agora Nath. — Disse e ele assentiu levantando.
  — Posso não ter entendido sia conversa anjo mas eu senti a tristeza na sua voz. Se não disser o que esta acontecendo vou descobrir.
  — Não esta acontecendo nada amor. Olha, eu falei que estou com saudades de muitas pessoas. Dela inclusive. Então... Relaxa. — Disse sorrindo.
  — Esta bem mesmo?
  — Claro. Agora vou desligar. Dar um jeito nessa bagunça chamada "presentes da The Wanted". — Falei e eles riram
  — Tchau pequena. Te amamos. — Eles disseram de fundo.
  — Tchau amor. Eu te amo o.k.?
   — Também te amo bird. — Falei — amo vocês meninos! — Falei olhando para as minhas mãos. Ele desligou e eu desabei no sofá. Quase chorei, por nada. Mas precisava chorar. Dai o Arthur chegou perto de mim
  — Tudo bem mãe?
  — Tudo ótimo meu querido. Vai brincar com a sua irmã vai. — Falei e ele foi ate Bella. Os dois brincaram ate mais ou menos o horário do almoço. Só pararam para comer. Almoçamos e eu fui arrumar nossas malas para amanha.
  No outro dia acordei cedo e fui tomar banho. Coloquei uma calça jeans, na verdade, muitas roupas de frio. Afinal, em Nova Iorque no fim de ano é muito frio. Mesmo. Fui arrumar as crianças e fomos tomar café da manhã. O Jay me ligou e perguntou como estão as coisas.
  — Bem. Daqui a pouco vamos para o aeroporto. 
  — Vão para Londres já?
  — Vamos. O vôo sai as dez horas. Daqui a pouco. — Falei olhando no relógio. Já tinha chamado um taxi, as malas já estão dentro do carro. Eu só estou aqui dentro para combinar algumas coisas com a empregada.
  — não quero te atrapalhar anjo — ele disse quando eu peguei as crianças e fui para o taxi.
  — Magina amor. Não atrapalha em nada. Mas agora tenho que desligar. Quando eu chegar em Londres te ligo amor. Te amo muito ta?
  — Também amo vida. Ate mais. Beijos. — Desliguei e fomos pro aeroporto. Chegando lá esperamos uns minutinhos e chamaram nosso vôo. Entramos no portão de embarque e logo no avião. Nos sentamos e a bella ficou no meu colo o tempo inteiro.
  — Vamos ir visitar a vovó, mae? — Arthur perguntou olhando para mim.
  — vamos.
  — Não vai ser a mesma coisa se o vovô. — Ele falou e eu concordei. Em algumas horas estávamos em Londres. Como não avisei a ninguém que chegaria no fim da tarde não tem ninguém me esperando aqui. Pegamos um taxi e fomos para a casa da minha mae. Chegando lá eu o paguei e saímos do carro. Levei as malas ate a prota com as crianças me acompanhando e aperteu a campainha. Ela atendeu, abatida deu um sorriso enorme ao nos ver.
  — Oi minha filha�� — Ela me abraçou forte. Quase me sufocando.
  — Oi mae. — Disse me soltando. Ela abraçou as crianças e me convidou para entrar. Entramos e sentamos. As crianças foram brincar. — Mae,fica com eles um pouquinho.. Assim se distrai. Eu vou ir na casa da tia Barbara, depois vou ver o Jack, ir até a casa da Lê. Vôo ver algumas pessoas aproveitando que estou aqui. — Falei e ela assentiu.
  — Vai ficar na sua casa ou aqui?
  — Essa noite eu fico por aqui. Amanha de tarde eu vou para minha casa. 
   — Então ta. Aproveite que a Barbara chegou agora pouco das compras. — Ela disse me olhando nos olhos.
— O.k. mais tarde eu volto mae. — Dei um beijo na cabeça dela e sai. No caminho o meu celular tocou. É o Jay. — Oi amor.
  — Já esta em Londres? 
  — É óbvio ne amor? Estou indo para casa da tia Barbara. — Falei e ele ficou quieto. Cheguei na casa vizinha e toquei a campainha — Depois a gente se fala amor. Beijos te amo. — Desligueiassim que a tia abriu a porta. Ela soltou um grito e me abraçou forte
  — Olá querida! Como é bom te ter aqui! — Ela falou e eu ouvi passos vindo da escada.
 
~Brownie (feliz aniversário para o blog *-* um aninho *u*)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Prisoner - I Found You - 33ºcap.


   No avião o Arthur se sentou no meu colo e ficou olhando para mim. 
    — Vou sentir falta dele. — Ele falou recostando a cabeça no meu peito. Eu o apertei com toda a força e ele retribuiu. 
  — Eu também. — O Arthur acabou dormindo no meu colo depois de quinze minutos mais ou menos. Depois que vim para Nova Iorque e até mesmo depois que me casei com o Jay, nós dois nos distanciamos um pouco de certa forma. Mas não foi por que eu quis, o tempo começou a ficar apertado para mim. Claro que eu aparecia na casa deles sempre que dava mas acho que devia ter ido mais lá, aproveitado mais o pouco tempo que restava com meu pai. 
  No momento eu preferi afastar esses pensamentos. Fiquei acordada por toda a viagem. Quando chegamos em Nova Iorque saimos do portão de embarque e pegamos nossas malas. Entramos em um táxi e seguimos para minha casa. Jack ainda não tinha visto. 
  — Nossa, que casa. — Ele disse ao entrar.
  — Linda né? O Jay que escolheu. — Falei largando as coisas ali na sala e indo para perto do balcão onde tem Whisky, alguns vinhos, cachaça. Peguei umas pedrinhas de gelo e joguei no copo. Logo após um pouco de Whisky. O Jack subiu com a Bella e o Arthur, eles estavam com sono. Muito sono, e quando voltou eu ja estava no quinto copo de whisky.  
  — Não devia estar bebendo, amanhã você tem faculdade lembra? — Ele falou afastando o copo de perto de mim, olhei pra ele um pouco bêbada. 
  — Ir pra faculdade com ressaca é quase minha especialidade, relaxe. — Falei pegando a garrafa, coloquei o bico na minha boca e virei. Bebi como se fosse água e eu estivesse necessitando dela há muito tempo. Horas. Mas eu me senti enjoada, isso nunca aconteceu antes quando eu bebi mas acho que é por que eu estou com o estômago frágil por conta de não ter comido por mais de vinte e quatro horas. Subi correndo as escadas e me ajoelhei diante do vaso e soltei o que estava me causado náuseas. Vomitei pela primeira vez mas ainda tinha coisa querendo sair então vomitei novamente. Quando eu terminei passei a costa da mão sobre a boca para limpá-lá, como eu queria o Jay aqui comigo, segurando meu cabelo, rindo da minha situação como se fosse normal e beijando meu rosto falando que esta tudo bem. Juntou a saudade com a bebedeira, que no momento já havia tecnicamente passado, afinal vomitei quase tudo, e deu em choro. Sentei-me encostando na parede atras de mim e subindo os joelhos até meu rosto. Chorei desesperadamente e o Jack apareceu. Ele olhou pro vaso depois pra mim e pro vaso de novo. 
  — Tudo bem? — Ele perguntou se sentando do meu lado. 
  — Não, mas vai ficar. — Eu falei soluçando com meu choro. Ele deu o celular pra mim — É o Jay. 
  — Amor? Oi. — Falei chorando. O Jack se levantou e saiu do quarto. 
  — Tori, o que aconteceu? Esta chorando de novo? Jack disse que você estava bêbada. — Ele falou 
  — Eu estava bêbada, mas senti enjoo e vomitei, agora estou chorando por que estou com saudades suas, do meu pai... mereço um pouco de luto. — Falei e ele suspirou 
  — Não sabe o quanto lamento por não poder estar ai com você nesse momento. Mas se dois fugissem pra ir te ver ia virar uma bola de neve com o Nano e Scooter. Eu realmente não sei o que dizer para que possa te reconfortar amor. — Ele falou todo fofo, meigo, maravilhoso.
 — Só três palavras me fariam sentir um enorme reconforto. — Falei acalmando meu choro. 
 — Eu te amo Tori. — Ele falou — Foram quatro, mas tudo bem. — Dei risada. — É bom ver que consigo te fazer rir mesmo estando longe. — E é bom ouvir a voz dele mesmo sendo por ligação. 
  — Seria muito melhor se estivesse por perto. 
  — Pensei que diria o mesmo para mim sabe... — Ai Jay...
  — Desculpa esqueci o que você disse amor. 
  — Eu te amo, Anjo. — Adorei o novo apelido.
  — Eu também te amo, muito. Incondicionalmente. — Comecei a chorar de novo.
  — Você esta mal mesmo não é Anjo? — Dei um sorriso forçado, mesmo ele não vendo não quero ficar desse jeito.
  — Estou. Mas vou melhorar, só preciso de um banho, uma noite de sono e de minha rotina. Acordar ,faculdade, cuidar dos nossos filhos. — Falei
  — Qualquer coisa me ligue O.k.? — Ele falou
  — Relaxe, estou bem. — Disse
  — Beijos, te amo Anjo.
  — Beijo, te amo também bird. — Desliguei e encostei a cabeça na parede e olhei pro teto por um tempo. Daí me levantei e fiz um gargarejo com água para tirar o gosto de vômito da boca. Mas acho que para melhorar um pouco preciso de um banho. Peguei uma roupa de dormir e entrei no banho.
  Acordei no outro dia e lembrei que tenho faculdade. Levantei e fui procurar uma roupa no closet. Tomei um banho rápido e me troquei. Desci e estão os três tomando café. Mas no momento eu estou um pouco atrasada e não posso parar. Peguei uma maçã, dei um beijo no rosto do Arthur, da Bella e do Jack e saí. Entrei no carro e liguei o rádio. Esta tocando uma música dos meninos. Ótimo, já estou na pior e ainda vem uma música dos boys. Realmente ótimo.
                                                 *3 Semana depois*
 Cheguei na faculdade e o professor de dança que entrou no lugar do Taylor, o Henrique, veio falar comigo. Ele é um fofo. Tem minha idade, e tem a melhor parte: Ele é brasileiro. É moreno, o mais famoso café com leite do Brasil, cabelo, bom, quase careca, mas é por que ele rapa careca. Olhos são castanho médio. Típico brasileiro. Tem dias que a gente faz um ensaio na minha casa com o Joe e a Taylor e nós dois começamos a falar português e os dois ficam boiando. E eles estão ficando sabe? Mas isso é segredo dos dois. Eles não sabem, mas eu os peguei na cozinha aos beijos. Sai de lá e não disse que vi... ainda. Mas enfim, voltando ao assunto "cheguei na faculdade e..." Henri disse que a faculdade estão com uma parceria com um estúdio de dança do Brasil. Estão preparando uma espécie de turnê de danças brasileiras misturado com outras danças. Bom, ele quer que eu participe dessa turnê. Então, eu, Taylor , Joe e Henri vamos para o brasil, viajar entre dez estados brasileiros apresentando nossa dança em duas cidades de cada estado. Eu amei a oportunidade. Amei mesmo. E quero ir.
  — E ai Tori? Topa? — Henri perguntou depois de explicar tudo.
  — Claro!
  — Quero deixar claro que todo mundo aqui da faculdade acha vocês três totalmente capacitados para isso. E esse tempo não vai interferir na faculdade. Afinal, vai ser como aulas. Vamos ensaiar todos os dias para ser um sucesso as apresentações. Vai dar tudo certo baixinha. — Ele bagunçou meu cabelo. Agora ele é como um dos meninos, um grande amigo, afinal o Jack já foi embora.
  — O.k. — Falei arrumando meu cabelo — Mas afinal, quando vamos para o Brasil? — Perguntei
  — Então, isso que eu queria falar. Viajamos amanhã.
  — Amanhã?
  — É. E a gente sabe que você tem dois filhos e é claro que eles vão junto. Sem dúvidas. Acha que dá para se preparar a tempo?
  — Claro.
  — Eu vou falar com Joe e Taylor então.
  — Espera.. quando tempo vamos passar fora?
  — Dois meses no máximo. Até menos.
  — O.k. Obrigada pela oportunidade. — Falei e ele foi procurar pelo quase casal. Fui para a primeira aula, esperar o professor chegar.
  Hoje as aulas demoraram muito para passar, só por que eu queria chegar logo em casa, falar com meus filhos, ligar para minha mãe e para o Jay. Avisar que eu recebi uma das oportunidades mais perfeitas para o momento. Mas enfim, quando finalmente a aula acabou eu fui para fora. Meu celular tocou e é o Jay.
  — Oi amor. — Falei
  — Anjo... — Ele parece estar animado, mas eu estou mais — Preciso te falar uma coisa! — Dissemos juntos e logo depois demos risada da situação.
  — Pode falar primeiro. — Falei
  — Então, essa semana vamos para um lugar perto de Nova Iorque, teremos um dia de folga, descobri que é uma hora de avião até aí e isso é bom. Vamos nos ver!! — Ai meu Deus...
  — Ah. Sério? — Disse toda desanimada.
  — Nossa. Pensei que ficaria mais feliz por isso. Teremos um dia, é pouco mas é tudo que podemos conseguir nessa turnê maluca.
 — Então Jay, é assim, eu recebi uma proposta. É tipo uma turnê também. Só que eu vou dançar... no Brasil. Por dois meses ou mais ou menos não sei. E eu não queria perder essa oportunidade entende?
  — Ah. Entendo Anjo. Magina. Teremos outras oportunidades. — Ele tentou parecer animado com a minha notícia mas dava para sentir que ele esta triste por conta disso.
  — Esta magoado?
  — Não
  — Jura?
  — Um pouco. Mas não quero que perca essa oportunidade. A chance bateu na sua porta, anjo, não à desperdice. — Ele falou e ouvi os meninos falando do outro lado da linha. Por um momento queria que essa bagunça fosse aqui, comigo. — Max quer falar com você... e depois o Nathan e assim por diante. Beijos, te amo Anjo. — Ele disse todo fofo, como se não tivesse ficado triste, mas eu também fiquei. Na verdade estou bem dividida.
 — Pequena...
 — Max.. — Disse no mesmo tom.
 — Três semanas já. Saudades. — Ele falou, mas não sabia se ele se referiu à mim, ao meu pai ou ao Martin.
 — É... — Contei para ele sobre a turnê pelo Brasil. Ele ficou animado por mim.
  — Que bom que esta conseguindo seus objetivos pequena. — Ele falou e eu parada na frente da faculdade, quase todo mundo já foi embora e eu aqui falando com eles por que dirigir falando no celular não é o meu forte — O baby quer falar contigo. Te amo pequena.
  — Também te.... — Não deu para terminar por que o Baby já havia pegado o celular do Max.
  — PE-QUE-NA. Oi. — Ele falou e eu ri me encostando no carro.
  — Baby. Como vai a turnê?
  — Bem, eu dediquei várias músicas para você sabia?
  — Não. Estou sabendo agora e fiquei muito feliz. Mas baby, sem querer te dar um fora nem nada mas eu preciso ir embora e não consigo dirigir falando no celular entende? Assim que chegar em casa eu mesma ligo para vocês, ou a gente se fala por Skype que tal?
  — O.k. Quando chegar manda uma mensagem e entra no Skype. — Ele mandou praticamente
  — Sim senhor. Até mais. Beijos te amo. — Falei rápido
  — Também te amo beijo beijo. — E desligou. Entrei no meu carro, liguei pensando que ia embora, sozinha, e o Joe aparece com a Taylor, por mais impossível que pareça não nos falamos hoje. Isso é quase loucura.
  — Oi gente. Vocês vão para minha casa? — Perguntei
  — Um pouco né ? — Taylor perguntou pro Joe.
  — É. Se vão entrem! — Falei e a Taylor entrou na frente e o Joe atras, ava.
  — Acho que já sabe da turnê pelo brasil? Eu estou muito animada! — Taylor disse, realmente animada. Acelerei o carro.
  — É. Também estou. — Falei sorrindo —Voltar pro meu país, é realmente bom. Estava com saudades do calor, das praias, do engarrafamento. De tudo. — Falei prestando atenção na rua.
  — As vezes esqueço que você é brasileira. — Joe falou e eu dei risada.
  — É. As vezes até eu esqueço disso. — Depois disso ficamos quietos até chegarmos em casa. A Bella esta na sala brincando e quando o Arthur escutou minha voz desceu.
  — Oi mãe. — Melhor do que chegar em casa e receber um abraço parecido com o do Jay só que em versão menor... não tem coisa melhor que isso.
  No outro dia, viajamos e eu fiquei super feliz em estar na minha "terra" como dizem por aqui. Rio é um lugar maravilhoso. Mesmo eu não tendo as melhores lembranças por aqui, foi um ótimo para se viver.
   *3 De Dezembro*
  Acordei com muita preguiça ainda. Chegamos ontem do Brasil e tarde. Quase meia noite. Chegamos e eu fui dar um banho no Arthur e na Bella. Falando nela hoje é o seu aniversário de um ano. Como o tempo passou rápido. Parece que foi ontem que eu descobri que estava grávida. Peguei meu celular e fui no Twitter. Algumas Prisoners mandaram parabéns para ela. Dei retweet em várias, favoritei algumas. Respondi outras. Depois de uns cinco minutos o Jay me mandou uma mensagem.
   "Amor, acorda a Bella e o Arthur. Depois entra no Skype. Te amo lindona." Não sei porque, mas dei risada dessa mensagem. Respondi com um: "O.k." Levantei e acordei os dois. Peguei a Bella no colo e dei um monte de beijo no rosto.
  — Parabéns princesa da mamãe. — Falei e ela riu. Fomos para o meu quarto. Entrei no Skype e começamos uma chamada de vídeo. Eles, a banda, estão com chapéu de festas, uns apitos ou sei lá o que são aquilo. Eles estão fazendo quase "uma festa" por lá.
   — PARABÉNS PRINCESA!!! — Eles gritaram e a Bela bateu palma.
  — Bom, acho que daqui a pouco chega os presentes por aí amor. — Jay falou olhando no relógio.
  — Que presentes?
  — Bom, não estamos aí então o mínimo que podíamos fazer era mandar presentes.
  — Ah ta. Entendi
  — Tudo bem que o maior presente era ter nossa ilustre presença por aí mas já que não rola né... — Seev falou e eu ri. Muito. Daí a campainha.
~Brownie

Belieber - Love Me - 33º cap.


  — Estou feliz agora. — Disse
  — O que aconteceu para ficar tão feliz? 
  — Vamos para Paris! 
  — Vamos? Quem vai? 
  — Eu, Gi, Lili, Gu e Kev. 
  — E Kev — Ele tentou imitar minha voz, digamos que não deu muito certo. — Qual é a desse cara?
  — Não sei se você sabe amor mas ele esta gostando de uma garota da faculdade. Ela é muito bonita mas ele não tem coragem de falar com ela entende? Quando voltarmos de Paris vou dar uma ajuda para ele. 
  — Ah, ele esta gostando de uma garota... que bom né. Estou feliz por que vai para Paris anjo. Lá é bem legal. — Ele falou — Terminei as tatuagens.   
   — Sério? Legal. — Eu não vou contar para ele que eu fiz essas tatuagens. Vou escondê-las dos paparazzi e quando ele vir me ver vai ficar sabendo das minhas tatuagens. 
  — Que animação, credo. 
  — Zac fez tatuagens também sabia? 
  — Sério? Ele fez e você não, estou magoado. 
  — Por que?
  — Por que queria que fizesse uma tatuagem também, poxa. Não precisava nem ser com meu nome, mas uma tatuagem. Só uma! — Ele falou quase como se tivesse implorando. Mal sabe ele que eu tenho duas. 
  — Quem sabe um dia amor. 
  — Amor, agora tenho que ir. Te ligo amanhã. Te amo muito muito anjo.
  — Também te amo Jus. Beijos. — Desliguei.
Suspirei e fui arrumar minhas malas. As das crianças já estão arrumadas. Kevin foi embora a mais ou menos uma hora e eu me senti tão sozinha. Gu dormiu, Lili também, Gi esta jogando PSP. Quando peguei a primeira peça de roupa ouvi a porta abrir, fui até o quarto e vi a Yasmin. 
  — Fala Efron. — Ela falou e eu dei uma risada irônica.
  — Fala Swan! — Ela ficou brava.
  — Eu só não tirei meu sobrenome por que meus pais iam ficar muito chateados. Se não eu tirava. Só o Sykes estava bom de mais.
  — Já se entendeu com seu baby? — Perguntei entrando no closet, ela se sentou na minha cama para falar comigo.  
  — Foi uma das melhores reconciliações da minha vida sabia? 
  — Safada. — Disse colocando outra coisa na mala.
  — Onde vai? 
  — Para Paris. Por quinze dias.
  — Na hora  de viajar não chama as amigas né sua vaca. 
  — Você já foi para Paris o que? Duas ou três vezes?
  — Quatro. Mas amo aquele lugar! 
  — Vamos comigo.
  — Não, tenho shows em outros lugares. 
  — Então vai se ferrar. — Falei entrando no closet novamente. 
Depois que eu terminei de arrumar minhas malas eu me sentei do lado da Yasmin. Exausta. Conversamos sobre a viagem e ela viu que tinha algo nos meus pulsos. Melhor amiga do Justin, isso é perigoso. Não quero que ele saiba por enquanto, e ela pode contar, essa coisa aqui. 
 — Não! — Falei cobrindo os pulsos com a blusa.
 — O que tem ai ? 
 — Não tem nada Yasmin me deixa. — Falei 
 — Amiga. Sou eu. Yasmin! Sua melhor desde a primeira série. 
 — E melhor amiga do Justin também. Não quero que ele saiba
 — Prometo guardar segredo. 
 — Sei que se falam todos os dias. Se você contar vai se ver comigo! — Falei olhando nos olhos dela.
 — Pode confiar em mim. Se você não quer que eu conte eu não conto. Relaxa. — Ela falou e eu mostrei minhas tatuagens. — Uau. São lindas Lê. Se eles estivessem aqui iam amar. — Ela falou sinceramente.
  — Também acho. — Falei e cobri os pulsos de novo — O Zac também fez. 
  — Ele escreveu o nome da sua mãe no pulso dele? — Ou ela esta se fazendo de burra ou os shows estão fazendo com que o cérebro dela diminua. 
  — Ele escreveu o nome da mãe dele né santa inteligência. — Falei e ela assentiu.
  — E o Justin não pode saber? Por que? 
  — Eu quero que seja surpresa, ele estava me perturbando para fazer uma tatuagem, eu fiz, só que eu quero que ele veja quando estiver comigo. Entende? Não quero que ele saiba por mensagens ou por qualquer outro meio.
  — Entendo a sua escolha e não vou contar para ele relaxe. — Ela recebeu uma mensagem — É o Nath, ele perguntou onde eu estou. Eu estou na casa da Leticia. Pronto, agora você já sabe. — Ela esta falando com o celular senhor, salve o cérebro desta garota por favor. Obrigada. — Ele disse pra eu ir embora. 
  — É melhor ir mesmo amiga, esta tarde. 
  — Nossa, me mandando embora.
  — Vai que seu marido esta querendo um segundo round. — Falei cutucando ela.
  — Segundo? Que isso amiga. Até parece que não me conhece. Já estamos quase indo para o quarto round. — Ela falou levantando e eu dei risada.
  — Eu te levo até a porta. — Descemos, depois de ela dar um beijo nas crianças e desejar boa viagem. 
  — Tchau amiga. Se cuida lá e leve roupa de frio. — Ela falou e eu concordei.
  — E você se cuida. Por que acho que você não quer outro filho. — Eu falei e ela deu risada.
  — Para de ser idiota. Se eu chegar no terceiro filho e ficar que nem você amiga. Fico feliz. — Ela me abraçou — Até daqui quinze dias! Que não passe disso. 
  — Pode deixar. Beijos. Te amo amiga. — Disse no meio do abraço
  — Também te amo praga. — Ela me soltou e entrou na Ferrari preta dela, realmente muito linda. Porém ela comprou faz pouco tempo e não anda muito com ele. Não sei por que mas tudo bem.
  Entrei em casa novamente. Comi algo e fui para o meu quarto. Tomei um banho rápido e me vesti com um pijama. Me deitei exausta, pensei que ia dormir quando o Gi entra no quarto. Geralmente quem coloca ele para dormir é o Jus. Ele vai lá as vezes no meio da noite para ficar vendo o Giovane. Ele pensa que eu não percebo, mas eu vejo ele levantar. Enfim, Giovane sempre gostou de ser colocado para dormir com o Justin cantando alguma coisa. Eu pensava, no começo, que era ruim para o Gi dormir com o Jus tocando violão no quarto dele. Mas depois de um tempo o Gi se acostumou com a ideia. Ele dorme sem mas sente falta.
  — Oi filho, algum problema? 
  — Sim. Falta muito para o papai voltar? — Ele se deitou do meu lado.
  — Não. Não querido, falta alguns meses só. E não faz tanto tempo que ele viajou Gi. — Falei ajeitando-o perto de mim.
  — Mas é muito tempo para mim. 
  — Ele vai voltar logo querido. Relaxe. Quer dormir aqui comigo esta noite? 
  — Pode ser. — Ele fechou os olhos e eu fiquei passando a mão no cabelo dele.  Esta idêntico ao cabelo do Jus quando tinha dezesseis anos. Muito igual. Logo ele estava dormindo. Eu fiz a mesma coisa. 
  No outro dia o Giovane acordou mais cedo que eu e ficou ali na cama. Me olhando ou sei lá. Acordei e vi ele me observando. 
  — Bom dia querido. — Falei beijando o rosto dele 
  — Bom dia mãe. Você estava babando sabia? — O.k. Ele não tem só o cabelo do Justin.
  — Obrigada por avisar. — Passei a mão na boca, tinha só um pouquinho de baba, nada de mais. Quem não baba? 
 — Você me beijou com a boca babada. Vou lavar meu rosto. — Ele se levantou e foi para o banheiro dei risada. Eu não criei esse filho! Ele saiu do banheiro com o rosto lavado e foi direto para o quarto dele. Eu fiz a mesma coisa, me levantei e fui ao banheiro. Depois que arrumei meu cabelo bagunçado fui para a cozinha. Tomei café com os três e ficamos a manhã assistindo, brincando, descansando. Daí o Kevin chegou. Com mala e tudo. 
 — Já? 
 — Eu não ia voltar para minha casa só para pegar minhas coisas. Então trouxe tudo para sua casa e assim fica mais fácil. — Ele falou e eu dei risada. Ele se sentou e ficamos conversando até dar a hora de eu ir me arrumar para irmos para o aeroporto. Coloquei uma calça jeans preta com alguns rasgos na perna, uma camisa lisa branca e uma jaqueta jeans. As crianças já estão prontas. Quatro e meia chamamos um táxi. Entramos em um mas as malas não couberam todas. Pedimos outro táxi. Kev e Gi foram em um e eu com Lili e Gu fomos em outro. Eu tinha comprado as passagens do Kev e do Gu, vou retirar quando chegarmos lá. 
  Depois de esperar uns dois minutinhos, entramos no portão de embarque. No avião Gu ficou do meu lado, Lili na frente com o Gi e o Kev do lado.
   Chegando em Paris fomos para um apartamento que eu tenho por aqui....
                   *1º De Março*
Depois que voltamos de Paris voltou tudo ao normal. Rotina de sempre. Mas o Justin ainda não veio nos visitar. Ele só nos liga e olhe lá. Então chegou o aniversário dele. Acordei normalmente, olhei no relógio. Sábado, sete da manhã, primeiro de março. Antes de levantar e fazer minhas coisas. Liguei para ele. Eu posso não ser a primeira pessoa a lhe dar feliz aniversário mas eu vou tentar. Chamou uma vez, duas, três, quatro, pensei em desistir e ele atendeu. Voz de sono.
  — Feliz aniversário! — Falei animada e triste. Me dividi em dois sentimentos fortes. Desde que nos casamos sempre passamos os nossos aniversários juntos. Desde que nos conhecemos na verdade. E isso me deixa triste. A felicidade vem ao saber que ele esta fazendo o que ama. Com amigos e melhores amigos. Esta realizando o sonho dele. Só vê-lo feliz basta.
 — Nossa, meu aniversário. Nem me lembre minha idade!
 — Vinte e seis anos. Você esta no lucro Jus. Vinte e seis com seu pique e sua auto estima... Esta ótimo.
 — Pique para que sua ousada?
 — Ousado é você. Eu falei pique para shows, eventos, festas e tudo mais. Bem, parabéns pelo seu dia amor. Muitos e muitos anos de vida. Felicidades e eu te amo. — Falei e parece que eu senti que ele esta feliz por eu ter lembrado ou sei lá.
 — Obrigada amor. Eu te amo também. Muito. As crianças estão acordadas? Queria falar com elas. Depois eu vou ter que sair, cumprir meus compromissos.... receber meus presentes. — Ele riu e eu o acompanhei.
  — Espera um minutinho. — Me levantei e fui ao quarto do Giovane. — Ei filho, — eu o acordei baixinho. Ele acordou e me olhou — hoje é aniversário do papai filho. Fala com ele pelo telefone. — Ele se sentou e eu dei o celular para ele.
  — Pai? Feliz aniversário. Eu te amo e volta logo para casa o.k.? — Ele falou e não sei se doeu no Jus mas isso caiu como uma rocha enorme no meu coração. — O.k. Beijos. — Ele deu o celular para mim.
  — Oi amor. — Falei saindo do quarto.
  — Aquilo que ele disse doeu você também ou foi só em mim mesmo? — Ele falou e eu sai do quarto do Gi e fui até o da Lili.
  — Doeu em mim também, relaxa. — Falei rindo, para dar uma descontraída. — Filha, acorda. Sabe que dia é hoje? — perguntei e ela se sentou coçando os olhos — É aniversário do papai. Fala parabéns para ele. — Eu dei o celular para ela.
  — Parabéns pai. Te amo. Saudades. — Justin disse alguma coisa e ela riu — O.k. Até então pai. Beijos. — E me devolveu o celular. Ela voltou a dormir e eu saí fechando a porta.
  — Bom, o Gu ainda não tem uma noção que hoje é um dia especial. E não sabe falar direito. — Disse
  — Sei disso. Agora tenho que ir. Antes que o Scooter me leve pelo cabelo. — Ele falou e escutei o Scooter rindo do outro lado da linha — Te amo amor.
 — Também te amo coisa loira. Aproveite seu aniversário. — Falei e ele desligou. Assim que ele desligou a Yasmin ligou. — Oi amiga.
 — Amiga, oi. Você sabe que eu vou viajar um mês para fora do país não sabe?
  — Sei. Por que?
  — Bem, justo esse mês meu pai pediu para eu ficar com meu irmão. Meus pais pediram na verdade. Então, o nome dele é Henrique.
  — E o que eu tenho a ver com isso?
  — Eu não posso levar meu irmão de 15 anos comigo para outro país. E meu pai confia em você. É que meu irmão queria vir para Atlanta. Não é para ficar com a irmã dele entende? Acho que já entendeu.
  — Você quer que eu fique com o seu irmão enquanto viaja?
  — É só um mês. Quando eu chegar ele vai embora mesmo. E ele nem gosta tanto assim de mim. Você  sabe da história. — Logo depois que a Yasmin se casou, os pais dela adotaram um menino. Esse menino é o Henrique. Eu nunca o vi. Ele não é revoltado mas como nunca conviveu muito com ela eles não são próximos.
  — Conheço. Olha, só fico com ele por que somos muito amigas.
  — Ótimo, ele chega daqui vinte minutos no aeroporto. Quer que eu vá com você buscá-lo?
  — É sério isso Yasmin?
  — Você se da bem com crianças amiga. E minha mãe disse que ultimamente ele anda revoltado. Respondendo todo mundo sabe? — Retiro o que eu disse sobre ele não ser revoltado.
  — O.k. Passa me pegar em casa?
  — Já estou a caminho. — Desliguei e fui para o meu quarto. Coloquei um vestido, uma sapatilha e peguei minha bolsa. Arrumei meu cabelo em um coque e esperei a Yasmin. Ela chegou em cinco minutos. Entrei no carro e fomos para o aeroporto.

~Brownie