segunda-feira, 14 de julho de 2014

Belieber - Love Me - 33º cap.


  — Estou feliz agora. — Disse
  — O que aconteceu para ficar tão feliz? 
  — Vamos para Paris! 
  — Vamos? Quem vai? 
  — Eu, Gi, Lili, Gu e Kev. 
  — E Kev — Ele tentou imitar minha voz, digamos que não deu muito certo. — Qual é a desse cara?
  — Não sei se você sabe amor mas ele esta gostando de uma garota da faculdade. Ela é muito bonita mas ele não tem coragem de falar com ela entende? Quando voltarmos de Paris vou dar uma ajuda para ele. 
  — Ah, ele esta gostando de uma garota... que bom né. Estou feliz por que vai para Paris anjo. Lá é bem legal. — Ele falou — Terminei as tatuagens.   
   — Sério? Legal. — Eu não vou contar para ele que eu fiz essas tatuagens. Vou escondê-las dos paparazzi e quando ele vir me ver vai ficar sabendo das minhas tatuagens. 
  — Que animação, credo. 
  — Zac fez tatuagens também sabia? 
  — Sério? Ele fez e você não, estou magoado. 
  — Por que?
  — Por que queria que fizesse uma tatuagem também, poxa. Não precisava nem ser com meu nome, mas uma tatuagem. Só uma! — Ele falou quase como se tivesse implorando. Mal sabe ele que eu tenho duas. 
  — Quem sabe um dia amor. 
  — Amor, agora tenho que ir. Te ligo amanhã. Te amo muito muito anjo.
  — Também te amo Jus. Beijos. — Desliguei.
Suspirei e fui arrumar minhas malas. As das crianças já estão arrumadas. Kevin foi embora a mais ou menos uma hora e eu me senti tão sozinha. Gu dormiu, Lili também, Gi esta jogando PSP. Quando peguei a primeira peça de roupa ouvi a porta abrir, fui até o quarto e vi a Yasmin. 
  — Fala Efron. — Ela falou e eu dei uma risada irônica.
  — Fala Swan! — Ela ficou brava.
  — Eu só não tirei meu sobrenome por que meus pais iam ficar muito chateados. Se não eu tirava. Só o Sykes estava bom de mais.
  — Já se entendeu com seu baby? — Perguntei entrando no closet, ela se sentou na minha cama para falar comigo.  
  — Foi uma das melhores reconciliações da minha vida sabia? 
  — Safada. — Disse colocando outra coisa na mala.
  — Onde vai? 
  — Para Paris. Por quinze dias.
  — Na hora  de viajar não chama as amigas né sua vaca. 
  — Você já foi para Paris o que? Duas ou três vezes?
  — Quatro. Mas amo aquele lugar! 
  — Vamos comigo.
  — Não, tenho shows em outros lugares. 
  — Então vai se ferrar. — Falei entrando no closet novamente. 
Depois que eu terminei de arrumar minhas malas eu me sentei do lado da Yasmin. Exausta. Conversamos sobre a viagem e ela viu que tinha algo nos meus pulsos. Melhor amiga do Justin, isso é perigoso. Não quero que ele saiba por enquanto, e ela pode contar, essa coisa aqui. 
 — Não! — Falei cobrindo os pulsos com a blusa.
 — O que tem ai ? 
 — Não tem nada Yasmin me deixa. — Falei 
 — Amiga. Sou eu. Yasmin! Sua melhor desde a primeira série. 
 — E melhor amiga do Justin também. Não quero que ele saiba
 — Prometo guardar segredo. 
 — Sei que se falam todos os dias. Se você contar vai se ver comigo! — Falei olhando nos olhos dela.
 — Pode confiar em mim. Se você não quer que eu conte eu não conto. Relaxa. — Ela falou e eu mostrei minhas tatuagens. — Uau. São lindas Lê. Se eles estivessem aqui iam amar. — Ela falou sinceramente.
  — Também acho. — Falei e cobri os pulsos de novo — O Zac também fez. 
  — Ele escreveu o nome da sua mãe no pulso dele? — Ou ela esta se fazendo de burra ou os shows estão fazendo com que o cérebro dela diminua. 
  — Ele escreveu o nome da mãe dele né santa inteligência. — Falei e ela assentiu.
  — E o Justin não pode saber? Por que? 
  — Eu quero que seja surpresa, ele estava me perturbando para fazer uma tatuagem, eu fiz, só que eu quero que ele veja quando estiver comigo. Entende? Não quero que ele saiba por mensagens ou por qualquer outro meio.
  — Entendo a sua escolha e não vou contar para ele relaxe. — Ela recebeu uma mensagem — É o Nath, ele perguntou onde eu estou. Eu estou na casa da Leticia. Pronto, agora você já sabe. — Ela esta falando com o celular senhor, salve o cérebro desta garota por favor. Obrigada. — Ele disse pra eu ir embora. 
  — É melhor ir mesmo amiga, esta tarde. 
  — Nossa, me mandando embora.
  — Vai que seu marido esta querendo um segundo round. — Falei cutucando ela.
  — Segundo? Que isso amiga. Até parece que não me conhece. Já estamos quase indo para o quarto round. — Ela falou levantando e eu dei risada.
  — Eu te levo até a porta. — Descemos, depois de ela dar um beijo nas crianças e desejar boa viagem. 
  — Tchau amiga. Se cuida lá e leve roupa de frio. — Ela falou e eu concordei.
  — E você se cuida. Por que acho que você não quer outro filho. — Eu falei e ela deu risada.
  — Para de ser idiota. Se eu chegar no terceiro filho e ficar que nem você amiga. Fico feliz. — Ela me abraçou — Até daqui quinze dias! Que não passe disso. 
  — Pode deixar. Beijos. Te amo amiga. — Disse no meio do abraço
  — Também te amo praga. — Ela me soltou e entrou na Ferrari preta dela, realmente muito linda. Porém ela comprou faz pouco tempo e não anda muito com ele. Não sei por que mas tudo bem.
  Entrei em casa novamente. Comi algo e fui para o meu quarto. Tomei um banho rápido e me vesti com um pijama. Me deitei exausta, pensei que ia dormir quando o Gi entra no quarto. Geralmente quem coloca ele para dormir é o Jus. Ele vai lá as vezes no meio da noite para ficar vendo o Giovane. Ele pensa que eu não percebo, mas eu vejo ele levantar. Enfim, Giovane sempre gostou de ser colocado para dormir com o Justin cantando alguma coisa. Eu pensava, no começo, que era ruim para o Gi dormir com o Jus tocando violão no quarto dele. Mas depois de um tempo o Gi se acostumou com a ideia. Ele dorme sem mas sente falta.
  — Oi filho, algum problema? 
  — Sim. Falta muito para o papai voltar? — Ele se deitou do meu lado.
  — Não. Não querido, falta alguns meses só. E não faz tanto tempo que ele viajou Gi. — Falei ajeitando-o perto de mim.
  — Mas é muito tempo para mim. 
  — Ele vai voltar logo querido. Relaxe. Quer dormir aqui comigo esta noite? 
  — Pode ser. — Ele fechou os olhos e eu fiquei passando a mão no cabelo dele.  Esta idêntico ao cabelo do Jus quando tinha dezesseis anos. Muito igual. Logo ele estava dormindo. Eu fiz a mesma coisa. 
  No outro dia o Giovane acordou mais cedo que eu e ficou ali na cama. Me olhando ou sei lá. Acordei e vi ele me observando. 
  — Bom dia querido. — Falei beijando o rosto dele 
  — Bom dia mãe. Você estava babando sabia? — O.k. Ele não tem só o cabelo do Justin.
  — Obrigada por avisar. — Passei a mão na boca, tinha só um pouquinho de baba, nada de mais. Quem não baba? 
 — Você me beijou com a boca babada. Vou lavar meu rosto. — Ele se levantou e foi para o banheiro dei risada. Eu não criei esse filho! Ele saiu do banheiro com o rosto lavado e foi direto para o quarto dele. Eu fiz a mesma coisa, me levantei e fui ao banheiro. Depois que arrumei meu cabelo bagunçado fui para a cozinha. Tomei café com os três e ficamos a manhã assistindo, brincando, descansando. Daí o Kevin chegou. Com mala e tudo. 
 — Já? 
 — Eu não ia voltar para minha casa só para pegar minhas coisas. Então trouxe tudo para sua casa e assim fica mais fácil. — Ele falou e eu dei risada. Ele se sentou e ficamos conversando até dar a hora de eu ir me arrumar para irmos para o aeroporto. Coloquei uma calça jeans preta com alguns rasgos na perna, uma camisa lisa branca e uma jaqueta jeans. As crianças já estão prontas. Quatro e meia chamamos um táxi. Entramos em um mas as malas não couberam todas. Pedimos outro táxi. Kev e Gi foram em um e eu com Lili e Gu fomos em outro. Eu tinha comprado as passagens do Kev e do Gu, vou retirar quando chegarmos lá. 
  Depois de esperar uns dois minutinhos, entramos no portão de embarque. No avião Gu ficou do meu lado, Lili na frente com o Gi e o Kev do lado.
   Chegando em Paris fomos para um apartamento que eu tenho por aqui....
                   *1º De Março*
Depois que voltamos de Paris voltou tudo ao normal. Rotina de sempre. Mas o Justin ainda não veio nos visitar. Ele só nos liga e olhe lá. Então chegou o aniversário dele. Acordei normalmente, olhei no relógio. Sábado, sete da manhã, primeiro de março. Antes de levantar e fazer minhas coisas. Liguei para ele. Eu posso não ser a primeira pessoa a lhe dar feliz aniversário mas eu vou tentar. Chamou uma vez, duas, três, quatro, pensei em desistir e ele atendeu. Voz de sono.
  — Feliz aniversário! — Falei animada e triste. Me dividi em dois sentimentos fortes. Desde que nos casamos sempre passamos os nossos aniversários juntos. Desde que nos conhecemos na verdade. E isso me deixa triste. A felicidade vem ao saber que ele esta fazendo o que ama. Com amigos e melhores amigos. Esta realizando o sonho dele. Só vê-lo feliz basta.
 — Nossa, meu aniversário. Nem me lembre minha idade!
 — Vinte e seis anos. Você esta no lucro Jus. Vinte e seis com seu pique e sua auto estima... Esta ótimo.
 — Pique para que sua ousada?
 — Ousado é você. Eu falei pique para shows, eventos, festas e tudo mais. Bem, parabéns pelo seu dia amor. Muitos e muitos anos de vida. Felicidades e eu te amo. — Falei e parece que eu senti que ele esta feliz por eu ter lembrado ou sei lá.
 — Obrigada amor. Eu te amo também. Muito. As crianças estão acordadas? Queria falar com elas. Depois eu vou ter que sair, cumprir meus compromissos.... receber meus presentes. — Ele riu e eu o acompanhei.
  — Espera um minutinho. — Me levantei e fui ao quarto do Giovane. — Ei filho, — eu o acordei baixinho. Ele acordou e me olhou — hoje é aniversário do papai filho. Fala com ele pelo telefone. — Ele se sentou e eu dei o celular para ele.
  — Pai? Feliz aniversário. Eu te amo e volta logo para casa o.k.? — Ele falou e não sei se doeu no Jus mas isso caiu como uma rocha enorme no meu coração. — O.k. Beijos. — Ele deu o celular para mim.
  — Oi amor. — Falei saindo do quarto.
  — Aquilo que ele disse doeu você também ou foi só em mim mesmo? — Ele falou e eu sai do quarto do Gi e fui até o da Lili.
  — Doeu em mim também, relaxa. — Falei rindo, para dar uma descontraída. — Filha, acorda. Sabe que dia é hoje? — perguntei e ela se sentou coçando os olhos — É aniversário do papai. Fala parabéns para ele. — Eu dei o celular para ela.
  — Parabéns pai. Te amo. Saudades. — Justin disse alguma coisa e ela riu — O.k. Até então pai. Beijos. — E me devolveu o celular. Ela voltou a dormir e eu saí fechando a porta.
  — Bom, o Gu ainda não tem uma noção que hoje é um dia especial. E não sabe falar direito. — Disse
  — Sei disso. Agora tenho que ir. Antes que o Scooter me leve pelo cabelo. — Ele falou e escutei o Scooter rindo do outro lado da linha — Te amo amor.
 — Também te amo coisa loira. Aproveite seu aniversário. — Falei e ele desligou. Assim que ele desligou a Yasmin ligou. — Oi amiga.
 — Amiga, oi. Você sabe que eu vou viajar um mês para fora do país não sabe?
  — Sei. Por que?
  — Bem, justo esse mês meu pai pediu para eu ficar com meu irmão. Meus pais pediram na verdade. Então, o nome dele é Henrique.
  — E o que eu tenho a ver com isso?
  — Eu não posso levar meu irmão de 15 anos comigo para outro país. E meu pai confia em você. É que meu irmão queria vir para Atlanta. Não é para ficar com a irmã dele entende? Acho que já entendeu.
  — Você quer que eu fique com o seu irmão enquanto viaja?
  — É só um mês. Quando eu chegar ele vai embora mesmo. E ele nem gosta tanto assim de mim. Você  sabe da história. — Logo depois que a Yasmin se casou, os pais dela adotaram um menino. Esse menino é o Henrique. Eu nunca o vi. Ele não é revoltado mas como nunca conviveu muito com ela eles não são próximos.
  — Conheço. Olha, só fico com ele por que somos muito amigas.
  — Ótimo, ele chega daqui vinte minutos no aeroporto. Quer que eu vá com você buscá-lo?
  — É sério isso Yasmin?
  — Você se da bem com crianças amiga. E minha mãe disse que ultimamente ele anda revoltado. Respondendo todo mundo sabe? — Retiro o que eu disse sobre ele não ser revoltado.
  — O.k. Passa me pegar em casa?
  — Já estou a caminho. — Desliguei e fui para o meu quarto. Coloquei um vestido, uma sapatilha e peguei minha bolsa. Arrumei meu cabelo em um coque e esperei a Yasmin. Ela chegou em cinco minutos. Entrei no carro e fomos para o aeroporto.

~Brownie

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