domingo, 2 de novembro de 2014

Belieber - Love Me - 36°cap.


  Ficamos uns quinze minutos ali até a Yasmin chegar de repente e me jogar na piscina.
  — vadia — falei quando voltei pra superfície. Meu Deus como o Andrew esta lindo. Ele esta um carrasco do nath. Só que os olhos são da Yasmin.
  — é eu sei. Passei nove meses da minha vida gerando esse negócio e ele fica igual ao pai. — ela falou quando percebeu que eu estou olhando ele de mais.
  — deixa de ser besta. Ele tem seus olhos. E nada mais justo que o menino nascer bonito e não igual a mãe! — falei pulando pra fora da piscina. Me sentei na beirada e chamei o Andrew para me dar um beijo e um abraço. Ele veio e eu fiz cócegas nele. — você esta lindo meu amor, igual seu pai. Ele é muito lindo também. Ao contrário da sua mãe! — falei alto. Ele riu e se distanciou. A Yasmin levantou decidida. E veio ate mim. Ela se inclinou, pensei que ela ia me falar algo. Mas ela me empurrou de novo. Voltei a superfície e ela estava rindo. Ai o Jus apareceu atras dela e a jogou. Depois ele mesmo entrou. Ficou debaixo da água e senti alguém me puxar pelo calcanhar. Fui pra debaixo dágua e recebi um beijo de bandeja. Voltamos para superfície nos beijando ainda. Ai ouvi alguem pigarrear. Um homem. Me separei do Jus e olhei para o lado.
  — Zac! — eu sai da piscina e fui abraçar ele. Ele me abraçou rindo por que estou molhada.
  — Você esta molhada!
  — eu sei. — falei e não me soltei dele.
  — Bom, tenho uma pessoa para te apresentar... —epa. pessoa?
  — Que pessoa? — Perguntei ficando séria.
  — Eu conheci ela em Nova Iorque, ela é advogada também. a gente saiu esses dias mas nada de mais.
  — Cadê? — perguntei gesticulando com as mãos.
  — Van? — Ele gritou e ela apareceu. Bonita. — Lê, essa é a Vanessa, amor essa é minha irmã Leticia.
  — É um prazer. — Simpática.
  — O prazer é todo meu Vanessa. Seja bem vinda a família. E desculpa ter de te recepcionar nessas condições mas eu estava na piscina. — Falei soltando a mão dela. Ela deu risada e se agarrou ao Zac.
  — Magina.
  — Então, querem se trocar e entrar na piscina com a gente? — Jus saiu da piscina. o Zac se separou da Van e deu um abraço bem masculino no Jus. Ai a Lili foi correndo até o Zac. Ele se agachou e abraçou ela. Os dois são tão apegados que nossa... Ai veio os outros dois. A Yasmin continuou na piscina olhando tudo com aqueles olhos arregalados dela
  — Oi Yasmin. — Zac falou olhando pra ela.
  — E ai Zac. — Yasmin sempre sendo muito educada.
  — Então o que me dizem? Vão cair na água ou não? — Jus sendo insistente.
  — Vamos amor? Estamos cansados mesmo. Pra extravasar um pouco. — Zac disse para ela.
  — Estou sem biquíni Zac.. — Acho que ela é timida
  — Tem vários lá em cima. Se quiser te empresto um. — Falei e o Jus colocou uma toalha em cima dos meus ombros. — Vou ter que colocar um também porque minha amiga me jogou com roupa e tudo para dentro da piscina.
 — Okay. — ela concordou. subimos para o meu quarto. coloquei um biquini e ela também.
 — Como vocês se conheceram  Vanessa?
 — A gente se conheceu no aeroporto. Nos esbarramos e ele me ajudou com as malas, me levou para o hotel depois me convidou para sair e depois disso aconteceu tudo como deve acontecer. — Ela falou com um sorriso bobo no rosto.
  — Sei. Torço por vocês
 — Ele só falou de você, da Lili, Gustavo e Giovane a viagem inteira.
 — o Zac é um amor de pessoa mesmo.— Falei e descemos. O Jus esta na piscina ensinando o Andrew a nadar.
 — Esta linda amor. — Zac falou e ela se sentou de seu lado na piscina. Eu fiquei do lado da Yasmin que esta na água ainda vendo o Andrew aprender a nadar.
 — amor, cuidado! — Falei em relação ao Andrew. O Gi, Gu e Lili estão na piscina, Gu sendo auxiliado pelo Gi.
 — Pode deixar Lê. Sei o que estou fazendo. — ele falou e a Yasmin me puxou para dentro da piscina.
 — Para de fazer isso.
 — Vai ficar com seu marido, eu ensino meu filho a nadar, não tem pessoa melhor para fazer isso não é? — ela falou baixinho para mim e foi até o Jus. — vem filho, aprende com a melhor que esse seu tio não esta com nada. — ela falou e eu dei risada. O Jus me olhou e sorriu de canto. Ele mergulhou e apareceu na minha frente. ele colocou as mãos na beirada da piscina em cima dos meus ombros. Eu coloquei minhas mãos no pescoço dele e o aproximei de mim. ele roçou seu nariz ao meu depois me deu um de seus melhores beijos.
  — Credo estou me sentindo uma solitária aqui. dois casais se pegando e meu marido em algum lugar por ai com a banda dele. Que vida essa a minha. — a Yasmin resmungou para ela mesma mas todos ouviram e deram risada.
  — Cadê o Nathan? —Perguntei
  — Deve estar em algum lugar com a banda.
  —Mulher exemplar essa.
  — É Justin, mas o problema é que eu tenho um filho, uma vida de pop star agitada. Okay? Não me julgue se não sei onde meu marido esta. — Ela falou e eu dei risada.
  — Eu também tenho uma vida de pop star agitada. Tenho três filhos, então.. fica na sua ai — Jus falou e eu o abracei.
  — Vai se ferrar Justin. — Ela falou e mergulhou. o filho dela segurando uma boia dando risada.
  — Estava com saudade de ver vocês dois brigando. — Eu falei passando as mãos no cabelo do Jus enquanto ele me olha com os olhos mais claros que nunca. Ou claros como sempre mas havia esquecido.
  — Estava com saudades de você. Da nossa casa, filhos e por ultimo da Yasmin. — Ele falou e ela o puxou para baixo. Depois eles subiram pra superficie com a Yasmin em cima dos ombros do Jus.
  — Eu ouvi desgraçado! — Ela falou e ele a jogou na agua.
  — Eu sei. — ele riu debochado mexendo no cabelo e dando aquele sorriso que só ele sabe dar.
  — Besta — Ela falou indo pra perto do Andrew.
  — Não vão  entrar? — Jus perguntou pro Zac e pra Vanessa.
  — Daqui a pouco. — Eles falaram. Dai o Jus se aproximou de novo.
  —Toc toc. — Pronto, agora estamos todos em casais. — Oi amor, a empregada me disse que você tinha saído. — Nath falou chegando perto da piscina. — Olha quem apareceu.
  — E ai Nath. — Os dois se cumprimentaram e ele foi perto da Yasmin. Eles se beijaram e ela jogou ele na piscina. Legal Yasmin, legal. — Não poupa nem seu marido de ser jogado na piscina.
 —É que ele fica lindo molhadinho. — ela falou e ele subiu. — Já você né Justin. Parece um pintinho. — Ela falou e ele ergueu a sobrancelha.
  — Um pintinho lindo. — falei no ouvido dele.
  — só você mesmo amor. — ele falou virando pra mim e me beijando.
  — só falei a verdade.
  Ficamos nos encarando por uns segundos até o Gu subir nos meus ombros.
  — oi filho. — falei o segurando pelas.
  — Ele não tem nada ver com a gente. Ele não tem nada ver comigo. Isso é injusto! — Justin falou e eu dei risada
 — Quem ficou com ele nove meses na barriga foi eu okay? E ele se parece com meu pai.
 — Ele se parece com o tio gato aqui. — Zac falou
 — Mas o cabelo dele é preto de mais, e você tem cabelo claro. Quase isso. —Jus
 — Mas tem meus olhos.
 — Foda-se. Ele tinha que parecer comigo.
 — Chega. Obrigada. — Eu disse.
 Ficamos na piscina por umas horas e começou a chover. Entramos e eu fui trocar as crianças junto com a Yasmin. A Van veio junto. Depois eles dormiram, menos o Giovane que ficou jogando video game.
  — Sentiram saudades do meu brilho? — Yasmin disse chegando na sala.
  — Não. — Jus respondeu e eu me sentei do lado dele
  — Jus... — falei tentando fazer ele parar de zoar com a Yasmin.
  — relaxa amor, somos amigos isso acontece. — ele falou pegando minha mão e encostando nas costas do sofá. Fiquei rígida, do mesmo jeito que eu estava. — vem aqui amor. — ele me puxou e me abraçou de lado.
  — vou falar a verdade, estava com saudades mas essa nojeira de vocês faz eu ficar enjoada.
  — é só não prestar atenção neles. — Nath falou beijando o rosto dela. Ficou os seis, três casais, de mimimi até o Giovane descer.
  — Credo, geralmente quando esta a tia Yasmin e o papai sempre acaba em música mas hoje esta gosmento. — Esse Giovane me faz rir.
  — Okay. Vamos cantar. O que quer que a gente cante meu lindo? — Yasmin perguntou quando ele se sentou do lado dela.
  — Sabe, gosto de boyfriend. — ele falou e eu dei risada.
  — Ah é espertinho? E você sabe cantar?
  — Esta duvidando de mim? — Ele perguntou erguendo as sobrancelhas.
  — Não, longe de mim fazer isso. — ela falou irônica.
  — ela ta de zoeira filho, vem cá. — Jus o chamou
  — eu sei cantar pai. Quer ver? — ele perguntou e o Jus me olhou.
  — ele sabe mesmo. — falei.
 — Manda ver filho. — Jus pegou o violão da Yasmin, começou da segunda parte.
  — Okay...I'd like to be everything you want. Hey girl, let me talk to you. If I was your boyfriend, never let you go. Keep you on my arm girl, you'd never be alone. I can be a gentleman, anything you want. If I was your boyfriend, I'd never let you go, I'd never let you go. [...] 
 —Muito bom filho. — Jus disse sorrindo, provavelmente com orgulho do filho estar querendo seguir o mesmo caminho que ele. As vozes são meio diferentes mas ele é só uma criança, a voz dele vai mudar. Mesmo assim saiu muito bom.
  — eu sei pai. —ele falou e riu. Como dizem mesmo? Tal pai tal filho.
  — Quem ensinou ele a ser convencido não fui eu. — Eu me defendi quando o Jus me olhou de canto de olho.
  — Para de ser chata. — Ele falou me dando um beijo.
  — Parem de ser pegajosos. — Gi falou
  — Bom, agora que o iniciante cantou. A experiente aqui pode mostrar como se canta de verdade? — A Yasmin cantou e ficamos quase a noite toda assim. Fomos jantar e ficamos uns vinte minutos conversando até todos irem embora. Eu e o Jus ficamos na sala, sozinhos. Ele passou a mão no meu cabelo e começou a cantar You & I do John Legend.
  — [...] You stop the room when we walk in spotlights on everybody staring tell all of these boys, they wasting their time stop standing in line, cause your all mine. And this evening I, won't let the feeling die I never wanna leave your side out of all the girls you my one and only girl ain't nobody in the world tonight [...] (tradução: Você para o salão quando entramos holofotes ligam, todos estão olhando diga a todos esses meninos, eles estão desperdiçando seu tempo parem de ficar na fila, porque você é toda minha e esta noite eu, não vou deixar o sentimento morrer eu nunca quero sair do seu lado. De todas as meninas você é a minha única menina não há ninguém no mundo esta noite.) — eu dei uma risada baixinho quando ele terminou.
  — Não há ninguém esta noite, só eu e você. — Eu repeti olhando em seus olhos.
  — Toda vez que eu escutava essa música eu lembrava de você. — ele passou a mão no meu rosto e sorriu.
  — é, isso é bom. — eu estava meio sem o que falar. Não pelo o que ele disse mas no momento eu só queria ficar quieta, abraçada com ele vendo o tempo passar.
 — Esta quieta de mais.
 — Só não tenho o que falar. — Ele virou meu rosto para ele e ficamos nos encarando.  — O que foi? — Perguntei rindo quando percebi que ele esta olhando detalhadamente cada milímetro do meu rosto.
 — Nem por um momento enquanto estive fora eu esqueci de como você era. Mas por foto é meio vago, meio estranho. Já você pessoalmente é muito mais real. Estou só admirando o que você é por natureza. — ele falou e eu dei risada. — Sua risada por exemplo, dificilmente tinha alguma foto sua rindo. Isso era perturbador de mais! — Ele falou dramático e eu dei mais risada.
  — Não posso falar o mesmo. Suas fãs não deixam escapar um segundo seu.
  — é verdade, elas são de mais. Mas sabe, no momento eu não queria conversar sobre o tempo que eu estive fora. — Ele colocou a mão no meu pescoço e o beijou do outro lado.
  — Então o que quer fazer? — Perguntei depois de dar risada.
  — Você realmente não faz a mínima ideia? — Ele perguntou no meu ouvido em um sussurro.
  —Não.
  — Quero recuperar o tempo perdido. — Ele falou e me beijou. Um beijo alá Justin Drew Bieber. De tirar o fôlego mas mesmo assim não querer sair dali.
  —A gente ia ter que ficar muito tempo nisso pra recuperar o tempo perdido. —eu falei parando o beijo e o olhando nos olhos.
  — Temos uma vida inteira para isso meu amor. Não se preocupe. —Ele falou levantando e me ajudando. Eu coloquei minhas pernas em volta de sua cintura e as mãos em seu pescoço.
  — Uma vida inteira é um bom tempo não acha?
  — é pouco perto do que eu quero ficar com você, acredite.
 — Você não era tão romântico quando saiu para sua turnê.
 — Mas ai eu vi o quanto você é importante e como eu queria voltar e ficar com o você. Todo o espaço de tempo com você não é suficiente... — Edward encorporando o meu Jus. — Eu te amo, isso basta.
  — Eu também te amo. — eu falei passando a mão no cabelo dele. Fomos para o nosso quarto e, bom.. acho que não preciso nem falar.

~Brownie

Prisoner - I Found You - 37ºcap.


  — Até que foi bom. — Reconheço essa voz.
  — Magnífico. — Ai meu Deus. Dei risada e virei pra eles. Os três me olhando com cara de paisagem, com um sorriso enorme nos lábio. Eu fiquei parada. Não sabia quem eu ia abraçar primeiro. Se eu abraçar o baby primeiro o Max fica bravo e vice versa. Mas fui no baby primeiro. Afinal, o Max eu vi no enterro do meu pai. Eu corri até ele e pulei.
  — Nossa... — Ele falou me apertando.
  — Estava morrendo de saudades suas baby. — Eu falei no ouvido dele. Me soltei do Nath e olhei pro Max. — Até que foi bom? — Perguntei e ele deu risada me abraçando. Um abraço reconfortante, bom de mais. Fazia tanto tempo que parecia que eu havia esquecido do conforto de seus braços.
  — Estava morrendo de saudades. — Ele disse para mim. Dei risada e me soltei — Pra ele você fala que estava com saudades e para mim não? — Ele falou e eu observando os dois. — Vai ficar assim mesmo? Nossa vou embora agora. — Ele falou e se virou mas não deu um passo. Depois se voltou para mim. — Pensei que ia falar: para de graça Maximilliam, estava morrendo de saudades também. — Ele falou com voz fina. Eu dei muita risada.
  — Não tente me imitar Max. — Falei quando parei de rir.
  — E não vai falar que estava com saudades mesmo? — Ele perguntou colocando a mão no peito como se estivesse muito triste, dramático.
  — Eu te amo, e estava morrendo de saudades. — Falei pegando as mãos dele.
  — Pra mim só fala que estava com saudades. Que me ama você não fala. — Meu deus do céu como são chatos!
  — Nathan James Sykes e Maximilliam Alberto George! Paro os dois! Agora! — Mandei e eles se olharam.
  — Ela esta mais brava agora do que há um ano atrás. — O baby disse e me contive para não rir.
  — Preciso me sentar. — Me sentei no chão e passei as mãos no rosto. Senti uma pequena fraqueza me invadir de certa forma que pensei que ia desmaiar. Eles pensaram que eu estava do fingindo... Menos o Max.
  — É serio gente... — Ele falou e se agachou na minha frente. — O que foi pequena? — Olhei pra ele — Você esta pálida. Muito pálida. 
  — Estou cansada. — Falei.
   — Claro, você não para. Todo dia nisso. Você não como direito. — Taylor falou.
  — Vem, vamos até a sala. Sentar, descansar... — Max me ajudou a levantar e fomos pra sala. Me sentei no sofá e fiquei parada por um tempo. — Vou te pegar uma água. — max foi até a cozinha e voltou com um copo de agua e uma maçã. Ele se sentou do meu lado e me deu a água e a maçã.
  — Bom eu vou embora Tori. A gente se vê amanhã ou segunda ta? Come, descansa, da uma pausa e curte os três. Você passou um ano reclamando que estava com saudades. Agora aproveita amiga. — Taylor me deu um beijo da bochecha e um abraço. Ela se despediu do Jay, depois do Max e na hora do nath ela parou.
  — Tchau Taylor. — Nath levantou e deu um beijo na bochecha dela.
  — Tchau Nathan.
  — Nath. — Quem é você e o que fez com o meu baby?
  — Nath — Ela falou sorrindo. Ele se sentou novamente e ela foi embora.
  — Até que enfim acabou aquela birra sua com a Taylor.
  — É que eu Vi que, assim como a gente, ela também se preocupa com você. Isso deu a ela mil pontos comigo. — Ele falou calmo passando a mão na batata da minha perna.   
  — Vocês trocaram de Nathan nessa viagem? — falei tirando as pernas de perto dele e me 'refugiando' perto de max.
  — Eu só gosto muito de você e não queria pessoas que eu não conhecesse ou confiasse perto de você. — Ele falou sorrindo.
   — Ai que fofinho. — Eu falei colocando o pé na bochecha dele.
  — esta melhor? — Jay finalmente disse alguma coisa
   — estou. — falei olhando minhas mãos fixamente. Não queria ter chegado a esse estado. Não conseguir ficar de pé por conta do meu sonho.
  — como foi que ficou nesse estado?
  — fiquei muito focada no meu trabalho na faculdade. Eu praticamente fiquei responsável por uma turma de dança. Que por acaso vão se apresentar daqui uma semana...
  — não devia ter se descuidado dessa maneira Tori. Você emagreceu muito desde que eu te vi a um ano. — Jay falou me olhando.
  — eu sei.  Desculpa.— falei baixinho.
  — não precisa pedir desculpa pequena. Só precisa voltar a ser a mulher pela qual eu me apaixonei a uns sete anos. — ele se agachou do meu lado. Os dois saíram e foram falar com as crianças na cozinha.
  — não deixei de ser quem eu era por dentro.
  — por fora sim.
  — qual é, não emagreci tanto assim.
  — ergue os braços. — Ergui e ele olhou pra minha barriga. — olha isso. Dá para ver seus ossos amor. Não é isso que eu quero. Se continuar assim vai ficar doente.
  — então vamos fazer uma coisa? — perguntei levantando sorridente.
  — o que?
  — GENTE! CRIANÇAS! Vamos ao McDonalds! — eu olhei pro Jay e ele sorriu depois deu um abraço em mim. — Só preciso me trocar. — subi e coloquei meu short, uma camiseta simples, um vans, minha bolsa, meu celular e desci. Meu cabelo super mal colocado num coque com alguns cachos caídos no meu rosto. Fomos para a garagem e o Jay entrou no lugar no motorista, eu na frente com ele, as crianças atrás e o Max com o Nath e Martin no meu carro. Chegamos no Mc e algumas fãs foram logo se aglomerando ao lado dos meninos. O segurança do Mc apareceu mas o Jay é sempre o que fica abraçando as fãs. eu fui até ele e o peguei pela mão
  — desculpe meninas, depois ele atende vocês okay? — falei tentando parecer muito gentil. Por que fãs tem facilidade em ficar com raiva das 'namoradas' dos ídolos. — Suas fãs são incríveis mas eu fiquei um ano sem você. — Falei quando nos sentamos. Ele sorriu e me deu um beijo. Algumas fãs gritaram e eu parei o beijo para dar risada.
  — Okay, parou a pegação por favor. — Max pediu sério e a gente deu risada.
  — Não esta na hora de você arrumar uma outra namorada ? — Perguntei e acho que algumas fãs ouviram por que ela gritaram um NÃO bem alto lá do fundo.
  — Bom, pelo jeito que elas gritaram, acho melhor esperar um pouco. — Ele falou — Amo vocês meninas, não me matem quando eu casar ! —Ele falou e eu dei risada.
  — O que vocês querem? —Nath perguntou depois que a gente deu risada.
  — Eu quero um Big Mac. — Falei
  — Bacon McDouble. — As crianças falaram.
  — Daily Double. —Max falou .
  — Premium Southwest Salad. — Jay falou e o Nath foi fazer o pedido. — Como conseguem comer carne como se fosse a coisa mais normal do mundo cara? — Jay perguntou.
  — Amor, não somos vegetarianos, e eu preciso de algo que realmente me alimente. — Eu falei e ele teve que concordar.
  —É. Isso é verdade, mesmo eu não concordando é verdade. — Ele falou me abraçando de lado. Ficamos assim até o Nath voltar com duas garçonetes ajudando  ele.  Comemos como se fosse nossa ultima refeição. Ou como se fosse nossa primeira refeição. —Estava com fome amor?
  — Digamos que não como isso há muuuuuuito tempo.
  — Entendo. —Ele riu e passou o polegar no canto da minha boca. — esta meio sujinho.
 Depois que comemos eu bebi meu refrigerante.
  — Amor, juro que eu queria te dar um beijinho mas acho que sua boca esta com gosto de carne. — O jeito como ele falou isso me fez rir, muito.
  — Alguém tem uma bala de menta ou hortelã ai? — Perguntei para os meninos e as fãs responderam.
  — Juro que nunca entendi qual é a diferença entre os dois. —Max falou e eu fui pegar uma bala com alguém. Tem uma criança, coisa mais fofa, ela me ofereceu a bala e eu agachei para pegá-lá.
 — Obrigada. —Falei sorrindo. Voltei pra a mesa. Pagamos a conta e entramos no carro. Ao chegar em casa a bala ja tinha se dissolvido na minha boca. As crianças foram brincar com os meninos no jardim e eu e Jay ficamos na sala. Estamos de pé perto da entrada.
  — Não esta mais com gosto de carne sua boca? — Ele perguntou colocando as mãos no meu pescoço, os polegares perto do meu maxilar. Ele roçou o seu nariz no meu e eu dei risada.
  —Só beijando pra saber.
  — Mas e se estiver com gosto de carne ainda? — Ele perguntou afastando o rosto do meu.
  — Você tem que me amar do jeito que eu sou. Carnívora —Eu falei mostrando os dentes e rindo. — Não esta com gosto de carne. Acabei de comer uma bala de menta!
  — eu te amo assim, do seu jeitinho, mas com gostinho de carne não. — Ele falou como uma criança.
  — Eu desisto! — Eu falei virando. Ele me pegou pelo braço e eu voltei com tudo para perto dele. E ele me beijou com aquele 'jeitinho' calmo e fogoso que só ele tem.
  —Não desiste de mim não. —Ele pediu depois do beijo. — Po, eu te amo. — ele falou me abraçando forte. Eu dei risada. Era dessas pequenas coisas que só ele sabe fazer, pequenos gestos que só ele tem o poder de fazer comigo e me derreter que eu estava com saudades.
  — Também te amo. Mas para de ser criança. Obrigada. — Eu falei olhando em seus olhos. Ele sorriu e tirou um cacho do rosto. Isso me deixa sem estruturas, totalmente derretida. — Tem que parar de fazer isso também. — Eu falei baixinho pra ele.
  — O que?
  — Esse negócio com o cabelo, esse seu sorriso ai... — falei e ele olhou pra minha boca.
  — eu não fiz nada.
  — você esta fazendo,
  — isso? não, esse é só eu tentando te beijar de novo. Dã. — eu dei risada e ele me beijou. Depois, no intervalo do beijo, ele mordeu meu lábio inferior e demos uma risada baixinho. abri meus olhos e dei de encontro com ele me olhando. — eu te amo — ele sussurrou pra mim.
  — eu te amo. — falei o puxando pra perto de mim.
  — Juro que tinha esquecido dessa sua...
  — Pegada de brasileira. — completei.
  — é. a própria.
  — Como pode esquecer isso James? — Perguntei o soltando e fazendo um drama.
  — Que tal fazermos assim, vamos pro nosso quarto e você me faz lembrar. — Ele disse se aproximando de novo de mim.
  — Agora não. Os meninos estão ai, vão notar que a gente sumiu e eu fico sem jeito.
  — Você ainda tem um pouco de receio quando se trata de Max né?
  — Muito. —Admiti.
  — Mas quando eramos namorados tudo bem, mas agora somos casados. É normal isso acontecer.
  — Mas eu tenho um respeito por ele. Ele é algo mais próximo que eu tenho de um irmão. Um irmão mais velho, possessivo e ciumento.
  — Conheço ele há muito mais tempo, ele não é tão possessivo assim.
  — Não você não conhece. — Eu falei e me sentei.
  — Como não? — Ele perguntou se sentando do meu lado.
  — Quando eu fui pra Londres eu já o conhecia a cinco anos..
  — Nós também. Então nós conhecemos ele durante o mesmo tempo. O que eu ganho agora?
  — Isso não era uma aposta.
  — Não?  Ai que sem graça. — Ele falou ficando com cara de tédio.
  — Jay, lembra no dia em que nos conhecemos? — Eu desenterrei o assunto lá do fundo do baú.
  — Lembro. A primeira coisa que eu disse a você foi "Tem cerveja?" —Ele falou e dez sinal negativo com a cabeça.
  — É... Verdade. E o nosso primeiro beijo? — Perguntei.
  — Foi quando eu disse que estava apaixonado por você. No segundo dia de conhecimento. Você foi me pedir desculpas por me ter feito te aturar bêbada, ter te trocado, o que não foi esforço nenhum, e ter dormido com você. Você ainda teve a ousadia de me chamar de amigo. — Ele  falou sério e eu dei risada. No meio da risada eu me aproximei dele. Ficamos nos olhando depois de um tempo. — Prometo estar aqui do seu lado para tudo que você precisar. Pra sempre.
  — Essa fala é minha. — Eu disse baixinho.
  — Eu também te disse isso. E fechei isso falando que estava apaixonado por você.
  — E o André apareceu no dia seguinte. Credo.
  — Mas eu te salvei das mãos do vilão. —Ele falou fazendo voz de super-herói.
  — Depois você me deu uma rosa, um celular, conversou com o Max, e me pediu em namoro. — Eu falei e ele deu risada.
  — Que coisa mais sem imaginação. Um bilhete com uma aliança junto com um iphone 5.
  —  Eu gostei, achei fofo.
  — Por que pra mulher tudo é fofo. —  ele disse e eu me distanciei.
  — Ah é?
  — É.
  — Não achei isso fofo. — Falei séria.
  — Ah amor, desculpa.
  — Não? — Eu disse, óbvia.
  — Desculpa Tori, falei sem querer.
 
~Brownie

domingo, 10 de agosto de 2014

Prisoner - I Found You - 36°cap.


  Ele abriu os braços esperando um abraço. Eu corri. Pulei em cima de Jay. Minhas pernas foram para sua cintura e minhas mãos para sua nuca. Meus braços envolveram seu pescoço. Comecei a chorar enquanto ele me envolvia na cintura.
   Me senti segura de novo com aquelas mãos me tocando. Afundei minha cara no espaço entre o pescoço e o ombro dele. Fechei os olhos para ver se as lágrimas paravam mas de nada adiantou. Mesmo estando viciada naquele cheiro não consegui parar de chorar.
  — Oh minha vida não chora. Eu estou aqui. — fiquei de frente para ele. Não desci de seu colo. Toquei seu rosto. Ele beijou minha mão.
  — chorar foi o que eu mais fiz desde que foi viajar. — falei
  — eu te amo amor. Eu estou aqui. Eu voltei e nunca mais vou sair de perto de você por tanto tempo anjo. — Ele falou me soltando. Meus pés tocaram o chão. Ele me puxou pela camiseta me beijando.
  Sua blusa de frio tem um gorro. E esse gorro esta na cabeça dele. Eu a tirei e envolvi meus dedos em seu cabelo aprofundando mais o beijo. Me soltei por falta de fôlego mas ele colocou sua testa sobre a minha. Respiramos ofegadamente.
  — Eu te amo bird — falei
  — Te amo Tori. — e voltou para o beijo. No final ele mordeu meu lábio inferior e voltou a me beijar. Dei um pequeno empurrão em seu peito para afastá-lo um pouco de mim e parar o beijo. Ergui as sobrancelhas perguntando de onde surgiu esse fôlego todo. — Não beijo ninguém faz um ano amor. Estava morrendo de saudades. 
  — Serio? Pensei que tinha beijado umas piranhas por ai para saciar sua sede. — Falei limpando o rosto
  — A sede que eu tenho é de você. — Ele me beijou de novo com mais urgência. Me separei de novo. — Você mudou de perfume? — Ele perguntou ao abrir os olhos.
  — Mudei. Por aqui não tem o que eu gosto. Então tive que mudar. Mas você não mudou o seu.
  — É. Você esta linda. Do mesmo jeitinho que a um ano. — Jay colocou meu cabelo atrás da orelha depois deixou a mão no meu pescoço olhando em meus olhos.
  — Só que muito mais cansada. — Apoiei minha cabeça em seu peito e o acariciei pelas costas.
  — Acredite, também estou muito cansado. Então vamos voltar pra casa Anjo.
  — Você foi lá antes de vir para cá? — Perguntei
  — Claro. A Bella cresceu muito! Mas foi ótimo vendo ela me chamar de pai assim, com mais clareza. — Ergui uma sobrancelha — Não esqueci do Arthur o.k.?
  — Acho bom mesmo. — Sorri e a Taylor entrou.
  — Olha quem apareceu! — Disse ela sorrindo.
  — Você cortou o cabelo! Mudança radical.
  — Digamos que de mudança radical você entende. — Nós três rimos. Andei até minhas coisas e as peguei. Tudo junto e misturado em uma mochila. A coloquei nas costas me aproximando do Jay.
  — Vamos? — Perguntei. Ele pegou na minha mão e sorriu.
  — Já vi que não precisa da minha carona hoje. — Taylor saiu. Fomos logo em seguida. Entramos no carro do Jay e eu suspirei ao sentar.
  — Esta cansada amor?
  — Não imagina o quanto. — Falei.
  — Você emagreceu um pouco desde que te vi. — ele falou começando a andar.
  — Você ficou mais.... Forte. — Falei reparando em seus braços marcando um pouco a blusa.
  — Sabe como é né. — Ele falou se achando.
  — Tonto. — Falei sorrindo. Ao chegar perto de casa Fechei os olhos por um momento. Descansando um pouco.
  — Quer que eu te leve amor? — Ele perguntou abrindo a porta.
  — Agora que esta forte né... Sabe como é. — Falei e ele me pegou no colo. Jay fechou a porta com o pé e entramos em casa. As crianças já estão dormindo. Está tudo apagado e silencioso. — Acho que estão todos dormindo.
  — Isso é bom não é? — Ele falou baixinho perto do meu ouvido. Soltei um sorriso preguiçoso.
  — Mil desculpas amor mas eu estou morrendo de cansaço. Mesmo. — Falei o olhando nos olhos.
  — Tudo bem. Esperei um ano, posso esperar mais um dia certo? — Ele falou beijando meu rosto.
  — Certo. Meio certo... Também estou com saudades bird  — Sussurrei.
  — Acho melhor tomar um banho... — Ele falou subindo as escadas
  — Se você me acompanhar vai ser ainda melhor... — Respondi. ele deu um risada curta.
  — Ousada... Aceito, com muito prazer. — entramos no quarto e ele me colocou no chão. Minha mochila havia ficado no carro. Então o Jay ficou atrás de mim e pegou no meu ponto fraco: beijou minha nuca. Me arrepiei como sempre. Soltei um sorrisinho fechando os olhos.
  — Estava com muita saudades desse seu beijo amor... — Me virei e ele me beijou, desta vez na boca. Claro.
  — Também estava com saudades dessa sua pele macia... Cheirosa. — Ele falou passando a mão no meu ombro. Ai suas mãos foram para baixo, para minha cintura, foi subindo. A cada parte do meu corpo em que sua mão tocava ficava quente...
   No outro dia de manhã, acordei com o sol batendo no meu rosto. Parecia que o sol havia voltado a brilhar assim novamente quando Jay voltou. Pra mim tudo voltara a ser como a um ano. Só que melhor. Dei um sorriso e o Jay me apertou mais pela cintura.
  — Amor ,acorda. — Sorte que hoje é sábado.
  — Sabia que pra quem estava cansada tirou meu folego ontem? — Ele falou no meu ouvido. Dei risada.
  — Digo o mesmo... Agora acorda. — Falei e ele me soltou. Peguei uma parte do lençol jogado na cama e fui até ao banheiro. Me vesti, arrumei meu cabelo etc. Sai dali e o Jay ainda esta na cama. Sentado e mexendo no celular. — O que esta fazendo? — Perguntei meu sentado nas suas pernas.
  — Falando com o Max. — Ele falou me olhando com um sorriso nos lábios.
  — Ah é? — Falei — E o que estão conversando ? — Perguntei
  — Ele falou que depois de ficar por Londres uma semana ou duas ele vai vir pra cá ficar com a gente po um tempo. Agilizando o divórcio com a Nina. E outras coisas — Ele disse bloqueando o celular e jogando na cama. Sai de seu colo ficando de pé.
  — E o Nath? — Perguntei e ele entrou no closet.
  — Ele disse que assim que der vem pra cá. Ele vai ficar um tempinho com a mãe e irmã dele daí vem pra Nova Iorque. — Ele falou e eu assenti. Eu poderia ficar feliz porque hoje eu ia ficar o dia descansado. Mas lembrei que tinha marcado com a Taylor para ensaiar aqui em casa. Ela e o Joe terminaram o casinho deles. Os dois disseram que não faziam o tipo um do outro. Então terminaram numa boa. Se falam normalmente.
  — Ah, que merda — reclamei baixinho.
  — Que foi amor? — Jay perguntou saindo do closet colocando uma camiseta.
  — Marquei de ensaiar com a Taylor aqui em casa hoje. E não posso desmarcar — Falei fazendo um biquinho super infantil.
   — Que pena amor. Mas vai ser legal ver vocês duas dançando. Gosto de ver os ensaios de vocês. E hoje vou ter que dar uma saidinha dr tarde. Resolver uma coisa. — Frazi a testa curiosa.
   — Que coisa James?
  — Nada de mais. Relaxa.  — Ele me puxou para um beijo e eu cedi a toda curiosidade. — Vamos tomar café? As crianças já devem estar acordadas. — Ele falou ao me soltar. Fomos para o andar de baixo. Eles estão com pijamas no sofá assistindo desenho da Disney. O Jay se sentou no meio dos dois e eles esqueceram que tem mãe agora que o papai querido chegou. Fiquei na poltrona parada. Olhando eles. Fiquei me sentindo abandonada mas feliz pelas crianças estarem com o pai delas novamente. Fomos para a mesa e tomamos café.
  — Sabe, você foi a única que não vimos durante esse ano. Nós fomos pra Londres e vimos todos. O Tom viu a Kel, eu vi a turma lá, tipo, sua mãe, minha mãe, meus irmãos, a Lê, o Caio.... Vimos todo mundo, menos você. — Ele falou e eu assenti. 
   — Me desculpa se eu tinha dois filhos e uma faculdade aqui. — Disse e ele ergueu a sobrancelha.
  — Calma. Só fiz um comentário. Não te culpei de nada. — Ele ergueu as mãos na altura dos ombros em defesa.
  — Desculpa. — Falei.
  Depois que comemos eu fiquei a esperada Taylor. Eu tinha marcado com ela as onze horas. Mas ela sempre chega uns dez minutos antes. Então as dez e cinqüenta ela apertou a campainha. Levantei e abri. Ela me abraçou. Nós ficamos bem próximas nesses meses. Claro que ninguém pode substituir a Lê. Mas se não tem Lê, a Tay "serve".
  — Não estou atrapalhando? — Ela perguntou quando viu o Jay ali na sala brincando com as crianças.
  — Não. Ele quer matar a saudade das crianças e esquece de mim sabe? Então tenho tempo para ensaiar a vontade. — Falei irônica.
  — Pelo menos você tem um marido. Eu não tenho nem um namorado. — Ela falou entrando.
  — E o Joe? — Não tinha falado do termino dos dois pro Jay.
  — Terminamos. — Taylor falou e entramos no estúdio de dança. Aquecemos um bom tempo e colocamos uma música.
  Depois de duas horas mais ou menos o Jay entrou no estúdio e falou que ia dar uma saída.
  — Não vai falar onde vai? — Perguntei chegando perto dele.
  — É surpresa. As crianças vão comigo. Bom, o Arthur vai. A Bella fica. — Dei um rápido beijo nele. Minha curiosidade esta me corroendo por dentro. Mas sabia que ele não ia falar.
  — Milagre não ter perguntado nada Tori. — A Tay falou e eu dei risada.
  — Ele não ia falar. Mas estou morrendo de curiosidade.— Disse. Foi sua vez de rir. Ficamos dançando por mais umas duas horas. Danças sem noção. Ai começamos a nossa coreografia. Quando estamos somente eu e a Tay, eu danço daquele jeito. Com os olhos fechados. Isso me deixa tranquila. Parece que desse jeito eu sinto meus movimentos. Quando acabou senti presença de mais pessoas por ali.

~Brownie

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Belieber - Love Me - 36°cap.


  Ele estava encostado na parede. Braços cruzados na frente do peito. Cabelo desarrumado. Camisa manga longa cinza. Calça jeans e tênis típico de Justin. Ele sorriu.
  Eu teria corrido para abraça-lo mas fiquei paralisada.
  Ele ergueu uma sobrancelha. Fui até ele em passos apressados e ele me ergueu em um abraço. Ficamos rodando feito bobos.
   Ai ele me colocou no chão mas ficou com os braços na minha cintura me deixando presa a ele. Minhas mãos foram para sua nuca e eu o puxei para um beijo. Esse foi o maior tempo que passamos sem nos beijar. Então foi o beijo mais longo que demos. Mais quente e urgente também. Eu ficaria ali um bom tempo mas fiquei sem fôlego. Me soltei e fiquei o olhando nos olhos. Ele me acariciou o rosto com a mão.
   — Eu te amo tanto que... cara. Quase morri no caminho pra cá. Parecia que eu ia ver uma pessoa que eu nunca tinha visto antes. —  Ele falou sorrindo. 
— eu te amo. E você me deixou plantada aqui um ano. Sem nenhum beijo. Nenhum abraço. — Disse e ele me beijou rapidamente. Depois me abraçou. Simplesmente ficamos abraçados um tempo. Quietos. Sentindo o calor um do outro.
   — Também te amo linda. Mais que tudo tudo no mundo. — Ele falou no meu ouvido.
  — Você passou em casa primeiro né amor? — Perguntei olhando em seus olhos
  — Claro. Fui lá e as crianças ficaram mega felizes quando me viram. Dai a babá disse que você estaria aqui. Parabéns, Presidente.— Ele falou se referindo a porta
  — Obrigada.
   — Agora deixe-me ver essas obras de arte em seus punhos, linda. — Ele pegou minhas mãos e subiu as mangas da camiseta. — Mais bonitas pessoalmente.
  — Obrigada — Ele beijou meus punhos, depois a costa das minhas mãos, meus braços, ombro, pescoço, bochecha, queixo... Até que enfim boca. Apenas um selinho
  — Estava morrendo de saudades. — A voz soou como um sussurro perto de meu ouvido.
  — Vamos lá, quero ver suas tatuagens também. — mudei de assunto.
  — Aqui... — Ele tirou a camisa. Dei um meio sorriso, Ergui uma sobrancelha. Ele me mostrou as tatuagens. Foram só essas — Acho que vou parar com tatuagens por um tempo — Ele falou e eu concordei com a cabeça. O Justin colocou as mãos na minha cintura perto da minha bunda. Coloquei as minhas em seu peito. Subi até os ombros e parei em seu cabelo. Entralacei meus dedos ali e o beijei.  Sorri no meio do beijo o atrapalhando.
  — Estava morrendo de saudades dessa sua risada.
  — Minha risada é feia Jus
  — Feia? Faça meu favor Leticia. Não tem coisa mais linda que essa sua risada. — ele falou passando a mão nos meus lábios.
  — Tem sim. A sua. — Falei beijando-o. Mas fomos atrapalhados por alguem batendo na porta. Ele me soltou e vestiu a camisa. — Entra.
  — Desculpa atrapalhar senhora, mas tem só mais esse documento para assinar e acabou por hoje — ela falou sorrindo. Peguei o papel e assinei.
  — Esta liberada Sandra. Acho que todos já foram embora certo?
  — Certo. Somente eu e a senhora. — Ela falou pegando os papeis.
  — Então até amanhã. — Falei. Ela saiu e eu peguei minha bolsa. Tirei meus sapatos e fiquei descalça.
   — Esta cansada amor?— Jus perguntou e eu fiz um aceno positivo com a cabeça.
  — Muito. Vamos embora... — A única coisa que me deixa um pouco mais feliz é que amanhã é sábado. Não tem faculdade.
  — O.k. — saímos da minha sala e esta tudo vazio. Fomos para o térreo, depois para o estacionamento. Entrei em seu carro e relaxei. Coloquei meu cinto de segurança e passei as mãos no meu rosto para tentar evitar um bocejo demorado.
  — Estou morrendo de fome e de sono. Não como nada faz tempo... — Falei e ele colocou a mão na minha perna. 
  — Por isso está magrinha amor?
  — Digamos que sim. Depois que o Zac me chamou para trabalhar com ele eu não tenho muito tempo para mim. Geralmente eu chego na hora do jantar em casa e antes disso minha única refeição é o café da manhã.
  — Nossa amor. Tem que comer mais. Se não fica doente. — Era bom ter alguem se preocupando comigo novamente.
  — O.k. — Falei o olhando. Ele soltou um sorriso e voltou a atenção para a rua. Enquanto ele dirigia eu liguei para pizzaria. Pedi duas pizzas. — Que foi? Estou com fome — Falei ao ver que Jus estava me olhando indignado.
  — Estou vendo isso. — Ele falou e chegamos em casa junto com a pizza. Paguei e entrei pegando uma fatia. Me sentei no sofá com a pizza no meu colo. Jus ficou de pé ao meu lado vendo eu devorar a pizza.— Você tomou café hoje?
  — Tomei. — Falei engolindo a pizza. — Mas eu só estou comendo de novo agora entendeu?
  — Ah. Entendi. — Ele falou.
  — Amor, faz um favor para mim anjo. — Falei melosa.
  — Pode falar.
  — Pega um copo de refrigerante para mim na cozinha? 
  — Claro. — Ele foi até a cozinha e voltou com um copo de refrigerante.
  — Obrigada.
  Depois de comer eu recuperei meu fôlego no sofá e o Jus finalmente se sentou ao meu lado. Ele colocou os braços em volta do meu pescoço, desceu até a cintura e me aproximou de seu corpo. O Jus cheirou meu pescoço e depositou ali um beijo demorado. Senti um breve arrepio tomar conta do meu corpo. Logo depois disso virei meu rosto e o beijei de verdade. Ele me pegou no colo e se levantou. Fiquei com minhas pernas em volta de sua cintura.
   — É melhor terminarmos isso lá em cima não acha? — ele falou na pausa do beijo. Sorri enquanto ele me levava pro nosso quarto. Ao chegarmos lá ele me colocou no chão e me beijou rapidamente. Fomos até a cama...
 
   Acordei com a falta de alguma coisa. Ele. Me sentei na cama e bocejei. Olhei no celular e são nove horas. sábado. Ainda bem. Prendi meu cabelo em um coque quando o Jus entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã. Tem uma rosa vermelha junto do café. Sorri pra ele.
  — Não precisa fazer isso amor. — Falei quando ele se aproximou. Dei um beijo curto nele.
  — Precisava sim. Sou um cara romântico Lê. Gosto de fazer essas coisas. café na cama. Jantar a luz de velas.
  — Nossa, desculpa. É que eu já havia esquecido desse quesito romantismo. — Falei. Comecei a comer tudo o que ele havia trasido para mim. É a primeira vez que tomo café na cama desde que ele viajou. Quem iria trazer café na cama pra mim? Giovane? Gustavo? Alice? Acho que não.
  — Mas agora não vai mais esquecer. Eu não vou deixar. — disse Justin me olhando.
  — Para me olhar Jus. Não consigo comer com pressão. — Ele riu.
  — Faz tempo que não te vejo comendo. Estou matando a saudade. Falando em saudade...e a Yasmin? Ela esta em Atlanta?
  — Esta de férias. Pelo menos isso...— falei
  — Estou com saudades dela.
  — acredite, também estou. Eu não consigo ve-la.
  — Vamos chamar ela e o Nath pra jantar aqui hoje. Que tal? — Ele perguntou passando a mão no meu pé.
  — É. Boa ideia. Se ela não aparecer antes. Claro. — Ele deu risada. Sabe que eu estou certa. Aposto que ela já sabe que ele voltou e pode aparecer a qualquer momento.
  — É. Vou mandar uma mensagem pra ela.
  — Falando...?
  — "Oi Yamin" — E enviou. O celular vibrou e ele olhou — "Jus, você não acha que esta demorando de mais não ?" — Foi minha vez de rir — "Não" — Ela esta respondendo rápido — "Como não? Justin, onde você esta?"
  — Vai falar? — perguntei
  — "Onde mais eu poderia estar?" Consigo imaginar os gritos e o ataque dela. — Ele falou
  — Também consigo. Vou me trocar. — Levantei e me arrumei. Sai do banheiro e ele esta me esperando mexendo no celular. — Acho que ela vai aparecer em alguns minutos. — Falei. A campainha tocou e eu sorri. — Agora. Por exemplo. Vamos descer. — Ele se levantou, pegou minha mão e entrelaçamos nossos dedos.
  — Já vou me preparar para ela me bater desesperadamente. — Ele disse me fazendo rir. Ao chegarmos perto da porta ele me soltou. Girou a chave, colocou a mão na maçaneta e girou. A porta abriu e a Yasmin pulou no Jus.
  — Seu filho da mãe! — Ela falou no abraço ainda. Os dois ficaram assim um tempinho. — Eu te odeio. — Ela o soltou e cruzou os braços na frente do peito fazendo cara de brava. Ele a abraçou assim mesmo. Sem salto ela fica uma anã perto dele. Quase uma anã.
  — Sei que me ama e não vive sem mim.
  — Ainda bem que sabe. — Ela falou cedendo. Eles se soltaram e ela veio até mim. — Também estava com saudades suas praga. Não consigo te ver.
  — Mate uma pessoa e me contrate como sua advogada. — Falei brincando. Ela me soltou e olhou pro Justin.
  — Serve o Justin? Ou tem que ser uma pessoa mais valiosa? — Ela perguntou seria.
  — Não seria louca. — Ele falou e ela ergueu uma sobrancelha. — Seria?
  — Depende. — Ela se aproximou dele e pegou ele pela gola da blusa.
  — acho que seria capaz de me bater mas me matar não. — Ele falou se soltando.
  — É. — Ela disse e eu dei risada.  
  — Cadê o Nath? — Perguntei.
  — Ele esta numa entrevista com a banda. — Ela falou se sentando.
  — Senta Yasmin. — O Justin a convidou a se sentar, sarcástico.
  — Já sentei querido. — Ela falou no mesmo tom. Nos sentamos juntos ao lado dela. As crianças desceram com pijama ainda. A Yasmin abraçou e beijou os três.
  — E o Andrew? — Perguntei
  — Estava dormindo quando vim. Mas acho que essas horas deve estar acordado. — Ela falou olhando as horas.
  — Coitado Yasmin. Vai buscar ele. — Ela suspirou.
  — O.k. eu vou. Mas eu volto. — Ela falou apontando o dedo para mim.  
  — Quando estive no Brasil eu Vi sua irmã. Na verdade fui na casa dela ver como estavam as coisas.
  — Ela não me ligou mais. — Disse meio pra baixo.
  — Ela estava gravida. Acho que ela já teve. Um menino. — Ele falou e eu fiquei surpresa. Minha irmã ficou grávida e não me contou?
  — Ela não me contou? Ela não me contou! — Eu falei indignada. — Por que não me disse antes Justin?
  — Ah sei lá. Esqueci. — Ele falou e eu revirei os olhos.
  — não entendo. Ela só me destrata. Nunca mais nos falamos depois que minha mãe morreu. — Falei.
  — Acho que ela te.... — Ele parou no meio da frase.
  — Ela o que Justin?
  — Nada.
  — Fala logo antes que eu te obrigue a falar!
  — Acho que ela te culpa pela morte da mãe de vocês. Afinal sua mãe estava com você, tecnicamente falando. E você não percebeu que ela estava doente. — Me senti como a pior irma do universo com isso que o Jus disse. Senti minha consciência pesar, meus olhos se encheram de lagrimas. Os fechei mas as lagrimas foram insistentes de mais. E acabaram por sair.
  — Não foi culpa minha... O que eu menos queria nesse mundo era que minha mãe morresse. — Falei com a voz falha.
  — Eu sei que não foi culpa sua meu amor. — Ele me abraçou de lado.
  — Mas ela me culpa. E ela é minha irmã Jus! Ele deve me odiar por isso entende? — Falei e ele me apertou mais.
  — Relaxa amor. Ela não te odeia... Eu acho — Ele disse isso em voz mais baixa. Um sussurro.
  — Ela me odeia. — Falei o abraçando também 
  — Olha, no próximo fim de semana vamos fazer uma visita que tal? — Ele falou e eu o olhei com meus olhos já inchados.
  — Será que ela vai me receber? 
  — Claro que vai meu amor. Vocês duas são irmãs. Não podem brigar. Ela vai ter que te receber. — Ele falou limpando meu rosto com o polegar.
  — O.k. Sábado que vem vamos pra lá. — Falei melhorando um pouco meu humor. As crianças estavam tomando café, então voltaram pra sala.
  — Por que estava chorando mãe? — Gi perguntou sentando do meu lado
  — A mamãe estava triste. Mas já melhorei! — Falei parecendo animada de mais.
  — Pai, vamos andar de skate? — Gi perguntou
  — Vamos. — O Jus se levantou e o Gi fez o mesmo. Os dois subiram pegar os skates. Fui para os fundos com a Lili e Gu. Nos sentamos em frente a piscina. Os dois apareceram e foram pra pequena pista ali. O Gi, para uma criança de seis anos anda muito bem de skate, e o Jus... Ah o Jus, ele continua mandando bem no skate. E em tudo.

~Brownie

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Belieber - Love Me - 35°cap.


  Henri colocou os sanduíches na minha frente acompanhado de um grande copo de suco de laranja. Comi e bebi. Me senti bem melhor. Respirei
  — Obrigado — Falei
  — Magina. — ficamos quietos até o Bob entrar na cozinha. Ele cresceu. — MEU DEUS! Você também tem um cachorro! — Ele se ajoelhou no chão para brincar com o Bob
  — Tenho. Bob.
  — ai que fofo. Tenho um golden lá no Brasil. A mamãe disse que que cuidar dele. Mas eu não sei. Ela e o Mick não se dão muito bem. — demos risada. Me senti enjoada.
  — Merda. — Subi as escadas correndo. Cheguei no banheiro e soltei tudo que estava preso dentro de mim.
  — Que nojo — Henri disse atrás de mim
  — Concordo — Disse com voz rouca. Dei descarga e fiz um gargarejo.
  — Você não está gravida esta?— Quase engasguei com a água
  — Não! Eu não transo faz algum tempo Henrique! — Disse meio estressada.
  — Desculpa ai
  — tudo bem. Me desculpe você. — Disse e fui para o quarto. Me deitei e o Henri ficou de pé me olhando — Que foi?
  — Esta bem?
  — Bem melhor depois de vomitar. Obrigada. — Falei irônica.
  — Ninguém merece TPM. — Ele saiu do quarto e fiquei deprimida. Acho que estou de TPM mesmo. Fiquei deitada agarrada ao travesseiro. Meus olhos ficaram pesados. Logo me sentia como se estivesse flutuando. Provavelmente estou entrando em mais umas de minhas paranóias que eu costumo chamar de sonhos.
  Mas não era um sonho. Era uma lembrança.
   Voltei no tempo. A mais ou menos seis anos atrás. Eu estava andando com a Yasmin na rua. E então um estranho me chamou. Eu reconheci aquela cena. Mas quando olhei para o estranho, não era o Jus. Era um estranho mesmo. Pelo menos aos meus olhos.
  Depois dessa lembrança comecei a pensar minha vida sem ele. Se eu não tivesse encontrado com ele naquele dia eu teria casado com outro cara qualquer. Sera que eu seria feliz? Eu teria meus filhos? A Yasmin seria famosa? Ela seria casada com o Nathan?
Voltei a um sonho. Eu beijava uma pessoa sem rosto, sem expressão. Eu estava infeliz. Não tinha nexo. Não tinha nada... Era errado. Estranho. Completamente inconveniente.
  Acordei assustada e com o rosto molhado. Acho que chorei um pouco. Apoiei meus braços e minha cabeça em cima de meus joelhos.
  Avistei meu celular e corri para pega-lo. Sentia uma enorme vontade de ligar pro cara que eu amo. Nem que seja somente para dizer um "oi". Disquei rapidamente o número do Jus e coloquei perto do ouvido enxugando meu rosto.
  — Justin?
  — Lê. Oi. Tudo bem? — Estava com a respiração acelerada
  — Tudo. Quer dizer, tive um sonho estranho.
  — Que sonho?
  — Lembra do dia que a gente se conheceu?
  — claro.
  — No seu lugar era outro cara. E depois eu me vi beijando um homem que eu não vi a cara. Eu estava infeliz, e...foi muito estranho.
  — Ai amor. Que horror. Mas esquece. Estamos juntos anjo! Eu estou longe mas somos marido e mulher. Esse sonho não aconteceu e nem vai acontecer. — Ele falou e eu respirei mais calma
  — Te amo ta?
  — Também te ano meu amorzinho.
  — Eu te ligo mais tarde. Beijos. — Falei 
— Beijos. — Ele desligou. A campainha tocou e ouvi a voz do Zac perguntando quem era o Henrique. Desci as escadas correndo e o abracei pulando nele.
  — Nossa. Estava com saudades? — ele perguntou e eu dei risada.
  — Claro. — Disse em seu ouvido.
  — Esse é...?— Zac perguntou me soltando
  — Henrique esse é o Zac,meu irmão mais novo, e Zac esse é o irmão da Yasmin, Henrique. — Os apresentei
  — prazer. — Os dois disseram juntos.
  — Lê. Hoje eu vou te levar pro escritório. Você esta na faculdade ainda mas da para aprender algumas coisas. Pretedo viajar daqui uns meses para ficar um tempo fora. Quero abrir outra empresa. — Ele falou
  — Claro. Só vou tomar um banho e a gente vai. — Subi correndo. Tomei um banho rápido e desci em seguida.
Pode não ser fácil, pode parecer impossível mas eu vou tentar. Afinal esse império é meu e eu tenho que joga-lo para frente. Não posso deixar tudo que meu pai construiu cair assim. Sei que o Zac é muito mais capaz de fazer do que eu, que estou apenas no começo da faculdade. Mesmo assim o acompanhei. No começo fiquei só na observação.
  Com esforço eu consigo. Chego lá.
    * um tempo depois *
  Já se passou um ano o desde que entrei na faculdade. E um ano desde a partida de Jus. Ele entrou na turnê maluca a exatamente um ano atrás. Nos comunicamos via Skype, mensagens, ligações, Snapchat etc. Mas pessoalmente não. Se eu fiquei triste? Sim. Claro. Sentia falta do cheiro do Jus, do cabelo dele, daquele brilho nos olhos quando me olhava. A malícia dele pra cima de mim me faz falta. Sua voz chamando meu nome antes de amanhecer. Sua mão, seu toque. Tudo. Ele inteiro me fazia falta.
  A faculdade esta indo bem. Ótima. Sou uma das melhores alunas da sala. A empresa esta indo a mil maravilhas. Zac foi para Nova Iorque e esta lá a quase um mês. Esta tudo dando certo por lá. Mas aqui eu estou me virando nos trinta para dar conta de tudo. De manha faculdade, depois empresa, e , finalmente, de noite consigo descansar na presença dos meus filhos. Isso quando eles já não e estão dormindo ou cansados.
  Estamos em janeiro, final de janeiro começo de fevereiro. Estou exausta. Hoje teve mais coisas aqui na empresa. Já são quase oito horas e eu ainda não voltei pra casa. Estou sem comer desde as uma da tarde. Li e reli documentos e relatórios até me dar dor de cabeça. Assinei e assinei papéis e mais  papéis durante o dia inteiro. Mas tem uma parte boa: agora tenho uma sala somente para mim. E na porta esta: Presidente. Quase gritei na hora que Vi pela primeira vez.  
  Ficar o dia inteiro sentada cansa sim! Levantei um pouco para esticar as pernas. Fiquei de frente para o vidro que tem uma vista linda. Respirei e inspirei. Essa roupa é bem social. Saia que para no joelho. Camiseta de botão branca. Salto meio baixo com bico meio fino. Meia calça cor de pele. Não é o que eu costumo usar. Sempre venho com o cabelo solto. Mas a essa altura do campeonato meu cabelo já esta totalmente desengonçado em um coque prendido com um lápis. Alguém bateu na porta. Deve ser a secretária trazendo mais um papel para eu assinar. Suspirei e mandei ela entrar..
  — Entra! — Gritei. Ouvi a porta abrir e passos. A porta se fechou novamente. — O que foi Sandra? — Perguntei de costas ainda.
  — Sabia que fica incrivelmente sexy com essa roupinha? — Meu coração bateu forte. Minhas pernas estremeceram. Pulsação totalmente acelerada. Um arrepio percorreu minha espinha. Dei um sorriso por conta da alegria de ouvir aquela voz de novo. — Esta pensando em que amor? Estou esperando um beijo seu a um ano. — Ouvi ele dizer e me virei. Ele continua a mesma pessoa.

~Brownie

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Prisoner - I Found You - 35°cap


  — Jack. — Falei entrando para abraça-lo. Ele me abraçou calado, só ficamos ali uns quarenta segundos abraçados.
  — Saudades. — Ele disse me soltando
  — Também. Eu quero ir pra casa da Lê. Me leva? — Perguntei
  — Mas não vai ficar nem para um cafezinho tori? — tia Barbara perguntou com toda aquela doçura.
  — Não tia. Faz tempo que eu não falo com ela. E tem coisas que eu só falo com a Lê. Ela é como uma irmã sabe? — falei
  — Entendo. — entramos no carro do Jack e ele ligou o rádio. Está passando the wanted. Só para alimentar pouco mais a saudade que só cresce dentro de mim.
  — Faz tanto tempo...e ela ainda faz sucesso. — ... I said peoples...
  — É. Incrível.
  — Esta triste?
  — Saudades.
  — Sei como é. Mas eles vão passar o natal conosco não ?
  — Não. Bom, ele disse que não sabia mas provavelmente não. — Respondi
  — Mas assim que der eles vão vir até nós certo? — Percebia-se de longe que tudo que o Jack quer fazer é me animar tentando enfiar na minha cabeça que eles vão vir nos ver. Eu confio nisso mas algo dentro de mim diz que não vamos nos ver tao cedo. Fomos o caminho escutando radio e em silêncio. Ao chegar na casa da Lê o Jack falou que ia dar um voltinha e depois vinha para me buscar.
  — Obrigada — disse e ele sorriu. Apertei a campainha e ela me abraçou assim que viu quem era. — Oi amiga. — Falei no abraço.
  — Quanto tempo. — Rimos
  — Nem tanto.
  — Mas a saudade ta tipo enorme. — falou me soltando. Fomos para a sala e a Sofia apareceu. Ela está grande.
   Passou alguns dias e quando percebi já era ano novo. Estava em casa quando amanheceu o dia 31 de dezembro. As crianças dormiram comigo. Na minha cama para tentar preencher o vazio do Jay. Me levantei indo para o banheiro. Lavei meu rosto e abri as gavetas a procura de um prendedor de cabelo. Nada, mas achei uma touca perdida do Jay. Pensei que ele tinha levado tudo. Mas pelo jeito ficou uma aqui. Espera... Essa é a minha touca. Dei risada e a coloquei no cabelo. Mandei uma foto pro Jay no Snapchat e ele logo visualizou. Em uma outra foto ele disse que estava com saudades de me ver de touca. Escovei meus dentes depois voltei para o quarto. Eles ainda dormem feito anjinhos. Passei a mao no cabelo do Arthur e percebi que a pulseira que o Jay me deu ainda esta aqui. Viva. São tantas coisas lembrando o Jay que as vezes parece que sinto sua presença.
  Ao anoitecer fomos todos para a casa da minha mãe. A Lê com o Caio e Sofia. Tia Barbara, Jack e Martin que esta cada dia mais lindo. Convidei a familia do Jay. Mas só o Tom veio. Convidei a Jess mas ela disse que ia passar a virada do ano em outro país. Quando estava quase dando meia noite no relógio da sala eu olhei para pulseira bem colocada no meu punho. Esta noite estou usando as jóias que o Jay me deu no nosso aniversário de casamento. Meu vestido é verde água para combinar.
Depois da meia noite o meu celular tocava desesperadamente. É o Jay,Taylor, Joe... Essas pessoas. Atendi o Jay.
  — Feliz ano novo minha vida. Te amo muito mesmo ouviu? — Ele falou assim que atendi.
  — Também te amo muito anjo. Que esse ano seja melhor do que o passado. — Conversamos por uns dois minutos e tinha alguem tentando falar comigo. — Amor, tem alguem tentando falar comigo. Depois te ligo — falei desligando. O celular tocou novamente e é a Taylor. Ela me desejou feliz ano novo e eu o mesmo.
  Amanheceu o primeiro dia do ano. Já é janeiro. E logo tenho que voltar para Nova Iorque. Matricular o Arthur no pré escolar. Ir para faculdade. Só de pensar nisso minha cabeça dói. Enfiei a cara no travesseiro e soltei um grito que não fora ouvido por ninguém. Climax tocou me fazendo sorrir. Obviamente é o Jay.
  — Bom dia vida.
  — Bom dia — Disse
  — Tudo bem?
  — Aham
  — Certeza? — Não.
  — Sim.
  — Te conheço mais do que você imagina linda. Vamos lá. Se abre comigo.
  — Eu te amo Jay. Sinto sua falta mais do você  imagina. Sinto falta do seu cheiro, do seu jeito, da sua voz, das suas manias insuportáveis, dos seus olhos, da sua boca, do seu cabelo, de tudo. — Desabafei
  — Também sinto sua falta linda. — Ele falou quando senti meus olhos queimarem. Uma lágrima desceu pelo meu rosto.
  — Tenho que desligar. — Falei assim que notei meu nariz escorrendo
  — Te amo. Mais tarde a gente se fala — Ele falou e eu desliguei.
   * algum tempo depois *
Um ano se passou desde que o Jay foi para essa turnê. Desde então me sinto sozinha. Solitária. Frágil. Vulnerável. Ele era como um anjo. Guardião. Se eu ficar longe dele tudo fica confuso. Fica extremamente sem sentido.
  Em nenhum dia, desde que ele entrou na turnê, ele veio nos visitar. Nenhum dia. E ele não sabe o quanto eu chorei de saudades. Chorei ao lembrar dele cantando Heart Vacany para mim em um show. Chorei por estar esgotada. De tudo e de todos. Cuidar de dois filhos, faculdade, ensaiar para apresentações, criar coreografias. Minhas pernas estão cansadas. São dias e dias ensaiando. Me deram um turma de adolescentes para eu coreografar. E isso é exaustivo. Mas do que eu não reclamo é de chegar em casa e ter meus filhos comigo. A Bella cresceu tanto. Ela esta andando. Falando algumas coisas. Mas o que ela mais fala é papai. Foi uma das primeiras palavras então é o que ela mais fala.
  Agora, por exemplo, estou aqui, na faculdade. Tive que ficar para ensaiar com algumas pessoas. Eu sou a dançarina principal então fiquei mais um tempinho para ensaiar mais. Meus olhos estão cansados. Pesados.
  O espetáculo é de ballet. Então é obviamente isso que eu estou dançando. Ou tentando dançar. As nove e meia da noite depois de um dia inteiro dançando e dançando. Ensinando e ganhando paciência com esses jovens. É meio difícil ficar com pique.
   Estou aquecendo, e, como minhas manias não são das mais normais, aqueço de olhos fechados.
  Cabelo solto, descalça, collant, make que já saiu na primeira dança e algumas olheiras de brinde.
   A Taylor disse que passaria aqui depois de uns vinte minutos após todos terem ido embora. Esses vintes minutos já se passaram.
  A porta antiga do estúdio rangeu. Imagino que seja a Taylor
  — Seria demais pedir mais uns cinco minutos? — Eu reclamo mas gosto de dançar. Ficar aquecendo de olhos fechados. Isso me tranquiliza.
  — Seria... Não aguento nem mais um segundo longe de você. — Uma das vozes mais serenas do mundo. A única voz que me tranquiliza com uma simples palavra. Nem uma palavra. Um simples sorriso. Um breve suspiro. Um olhar. — Pensei que seria recebido com um dos seus melhores abraços anjo. — Soltei uma risada. Mas minha visão esta embaçada já. Sinto que virão lágrimas. Me virei para ele. A mesma pessoa. Só que com o cabelo um pouco maior. A barba aparada...

~Brownie

terça-feira, 22 de julho de 2014

Belieber - Love Me - 34°cap.


  Chegando lá esperamos por uns quinze minutos e o avião pousou. Fomos para o salão de desembarque. Eu não o conhecia. Nem sequer sabia como era seu rosto ou sua altura.
  — Ali. É ele. — Um menino moreno, da minha altura, com um piercing de argolinha no nariz. Estiloso, cabelo em um topete desajeitado. Olhos normais, castanhos. Com os dois fones enfiados na orelha e uma cara de mal humor deu um sorriso de canto quando viu a Yasmin. Ela deu uma olhada para mim e voltou o olhar para ele. Os dois se abraçaram. No rosto dele apareceram duas covinhas perfeitas nas bochechas. Dai ele a soltou e me olhou se perguntando quem sou eu.
  — Henrique...
  — Pode me chamar de Henri. — Ele a interrompeu.
   — Henri... — A Yasmin corrigiu — essa é a Leticia. Ela vai ficar com você enquanto eu estiver fora. — Ela disse e ele sorriu de novo estendendo a mao para mim.
  — Prazer Leticia. — Disse ele. Cadê a parte: ele é meio rebelde?
  — Prazer... — Disse e olhei para Yasmin me perguntando quando ele vai começar a ser rebelde.
  — E ai? Vamos? — Yasmin disse. — Primeiro para minha casa. Você precisa conhecer meu marido e seu sobrinho. — Ela disse fazendo cócegas nele.
  — Impossível. Não sinto cócegas. — Agora que eu percebi que ele esta falando em inglês. Pensei que ele falava apenas português.
  — Que pena. — Yasmin disse desanimada.
  — Amo crianças. Como é o nome do seu filho?
  — Andrew.
   — Já gostei.
   — Vai gostar ainda mais quando for para casa da Lê. Ela tem três filhos..  — Ele arregalou os olhos e eu dei risada.
  — Wow. Quantos anos? — Ele perguntou enquanto caminhamos para o carro.
  — 22.
   — Meu Deus. Foi sem pausa. — Ele disse malicioso.
  — Engraçadinho. — Disse entrando no carro no banco da frente. Fomos para a casa da Yasmin. O Nath esta com o Andrew na sala.
  — Esse é o Nathan. Meu marido. E esse é o Andrew. Meu filho — Ela disse e o Henrique foi ate ele. Andrew gostou muito dele.
  — Você é lindo em cara. Puxou o titio — Puxei a Yasmin num canto e fiquei olhando ela.
  — Você não disse que ele era mal educado? — Perguntei baixinho
  — Minha mae disse que ele estava desobedecendo ela. Quando ele queria sair e ela não deixava ele tinha uns ataques de mal educação. Falava que ia mesmo sem que ela quisesse. Entende? É nessas partes que ele era não educado mas diariamente não.
  — Poderia ter me explicado melhor. Eu estava me preparando psicologicamente para um rebelde. — Eu falei e ela riu.
   — A mamãe disse que eu sou rebelde? — Ele apareceu e a gente ficou quieta.
  — É. Mais ou menos.
   — A mamãe é maluca. Eu só dava meus ataques quando eu queria ir pra balada mas sempre fui muito carinhoso com ela. Muito agradecido. — O que começou com uma gargalhada terminou com um sorriso de agradecimento. 
   — Entendo. — Falamos juntas. Enfim, depois fomos para a minha casa. Ele entrou e ficou olhando para a mesma.
  — É linda.
  — Obrigada. — falei e as crianças apareceram eu as abracei de uma vez só e peguei o Gu no colo.
  — Wow. — Ele repetiu e se aproximou
  — Esse é o Gustavo. O mais novo. A Alice, a única menina. E o Giovane. O mais velho.
  — E o mais bonito também — Ele falou e a gente deu risada.
  — Percebi cara. Você é muito lindo. Me senti feio aqui. — O Henri falou quando se aproximou do Giovane. — O seu marido é o Justin Bieber não é? — Ele perguntou levantando de novo.
  — É por que?
  — Ele se parece muito com o Justin.  — Henri disse olhando pro Gi.— Ela se parece um pouco com você. E o Gustavo... — Ele falou olhando pro Gu. Henri ficou quieto.
  — Ele se parece com meu irmão e meu pai. — Expliquei.
   — ah. Entendi.
  — Bem, vem comigo. Vou te mostrar seu quarto.
  — O.k — Subimos e eu mostrei um quarto de hospedes. — Valeu. — Ele disse jogando as coisas no chão. — Legal suas tatuagens — Ele falou tirando algumas coisas da mala.
  — Obrigada. Mas não conte para ninguém. — Não sei como ele viu porque estou com um casaco que cobre as duas. Me assustei com meu celular tocando. Atendi sem ver quem era. — Alô?
  — Oi amor. Tudo bem?
  — Oi Jus. Tudo bem sim.
  — Yasmin disse que o irmão dela está em casa.
  — É. Esta. O nome dele é...
  — Henrique. Eu sei. Ele é bonito?
  — Justin... Ele tem quinze anos. E não... Bem... Ele é mas é uma criança.
  — Me sinto melhor com isso. Como estão as crianças?
  — Estão ótimas. E como vão as coisas por ai? No seu aniversario.
  — Vão ótimas. Recebi muitos presentes. Vamos nos falar por skype e eu te mostro. — ele falou e eu fui pro meu quarto. Liguei o notebooks entrei no skype. Começamos uma chamada de video. Ele apareceu dando risada de alguma coisa. Ai ele olhou pra tela no notebook e eu estava lá com o Gu no colo. — E ai filho! — Ele falou e o Gu deu risada
  — Oi pai. — Ele disse e eu dei um sorriso de canto.
  — Você esta linda amor.
  — Você também esta lindo Jus. Totalmente beijavel. — Disse e ouvi risadas vindo do outro lado. — Quem me ouviu?
  — Todo mundo. Chris, Chaz, Ryan,Alfredo, Scooter... Cody Simpson e outros cantores.
  — Legal. Nem tanto. Ainda bem que eu não estou ai. Se não estaria morrendo de vergonha. — Falei rindo.
  — Então, olha os presentes. — Ele mostrou os presentes, entre eles tem cartões, cestas com algumas coisas que não dá para ver. Dai ele voltou a câmera para ele. Meu cabelo se soltou e eu levantei os braços para prende-lo. Obviamente mostrou meus pulsos mas nem pensei nisso. — Amor. O que é aquilo ali? — Ele perguntou olhando para os pulsos. Eu rapidamente abaixei eles e os cobri. O cabelo ficou solto e desajeitado mesmo.
  — Nada.
  — Amor tem coisas escritas ali. O que são?
  — Nada Jus. Mesmo. — Queria guardar aquilo comigo ate ele vir ate mim. Era uma escolha minha. Não queria que ele ficasse sabendo por skype.
  — Leticia. Me conta. Agora. — Ele falou bravo. Impaciente. Os meninos que estavam do lado do Jus soltaram um: Iiiihh! Eu levantei as manhas da blusa ate o fim do antebraço e mostrei os pulsos. Ele abriu um sorriso enorme.
  — Fiz duas tatuagens.
  — Ha quando tempo?
   — Quase um mês. — ele ficou com uma cara estranha.
  — E ia me contar quando anjo?
  — Quando você viesse nos ver. — Falei convicta.
  — Nossa anjo. Devia ter me falado. — Quando eu ia falar o Henri apareceu. Eu o olhei.
  — Lê, tem alguma coisa para comer ?
  — Tem Henri, vai lá na cozinha e fala com a empregada. Ela ai te preparar alguma coisa para comer. — Falei e ele assentiu
  — Henrique? — Justin o chamou.
  — Vem cá. — Eu o chamei. O Henri se sentou do meu lado.
  — Wow. Justin Biebe sabe quem sou eu! — Ele falou e eu dei risada.
  — prazer. Já que esta ai, na minha casa, com minha esposa, com meus filhos, não deixe ela entrar em confusao.
   — Ahn? Eu? Ah ta. Claro. Eu. — Falei irônica.
  — Pode deixar Justin. — Henri disse com uma voz grossa.
  — Valeu. E você sabia dessas tatuagens?
  — Fiquei sabendo hoje. São lindas né? Quando eu crescer vou fazer também. Com o nome dos meus pais. — Ele disse
  — São lindas mesmo. Mas eu só soube agora. E faz quase um mês que ela fez.
  — Você não tinha contado pra ele? Que feio Lê.
  — Não me julguem. Isso era uma escolha minha. Queria que você soubesse pessoalmente. E não por internet. — Eu falei olhando para o notebook.
  — Eu sei amor,mas mesmo assim. Queria saber disso antes. — ele disse e eu assenti com a cabeça.
  — Vish sobrei. Até mais Justin. Prazer falar com você. — Henri falou e saiu do quarto. O Jus olhou pros amigos dele acho que ouvi barulho de porta batendo.
  — Estamos praticamente sozinhos agora. Então Gu. Filho te amo. — Jus disse e eu dei risada.
   — Ele é uma criança amor. E a gente ta longe um do outro. Não vai acontecer nada de mais. — Falei e ele olhou para as mãos dele.
  — Sei disso. — Ficamos quietos. Acho que ele se sentiu meio mal por estar longe ou algo do tipo. — Eu te amo Leticia. — Ele ainda não olhou "para mim". — E eu sinto muito não estar ai com você. Sinto mesmo. Mas eu não tenho culpa. — Ele disse fitando as mãos ainda. . 
  — Olha aqui. — Falei e ele olhou para o notebook. — Eu te amo. Pronto. Fim da historia. Se você estiver feliz para mim esta ótimo.
  — Esse é o problema Lê! Eu não estou feliz! Meus filhos, minha mulher estam longe de mim! Não estão comigo!— Ele falou meio alto.
  — Relaxa. Assim que der sei que vai dar um jeito e vir para cá anjo. Não se estresse. — Falei e ele respirou fundo.
  — O.k. Eu te amo Anjo. Tipo, muito. Mesmo. — Ele sorriu para mim
  — Também te amo muito amor. — Falei sorrindo. .
  — Mais tarde eu te ligo anjo. — Ele disse e desligou.
  — Seu pai é maluco filho — Falei pro Gu e ele concordou. Levantei e fui ate o andar de baixo. O Henri esta na cozinha com dois sanduíches na sua frente e um na mão. — Fase de crescimento? — Disse entrando na cozinha.
  — É. Ainda bem que entende. — Ele falou rindo. O gi chegou na cozinha e ficou me olhando.
  — Que foi?
  — Também to com fome. — Ele falou sorrindo irônico.
  — Come ai cara. — O Henri disse se referindo aos sanduíches.
  — Não. Na verdade queria cereal. — Ele disse fazendo biquinho.
  — Já vou fazer. — Levantei e fiz para ele. Dai me senti meio tonta. Começou a girar tudo na minha cabeça. Eu me segurei na pia e quando percebi o Henri estava atrás de mim me segurando.
  — Tudo bem Lê? — Ele perguntou e eu fiz sinal positivo com a cabeça.
  — Acho que foi só uma queda de pressão. Mas já melhorei.
  — Certeza?
  — Sim. Obrigada. — Falei e ele se sentou novamente. Terminei de fazer o cereal e dei para o Gi. Ele se sentou do lado do Henri e eu me senti mal de novo. — Acho melhor eu comer alguma coisa. — Falei para mim mesma. Ia levantar mas choquei meu corpo contra a cadeira de novo.
  — deixa comigo. Eu faço. — Henri disse levantando. Ele foi fazer uns sanduíches.

~Brownie (feliz aniversário bloooog *-* um aninho já *u*)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Prisoner - I Found You - 34°cap.


  Desci com a Bella no colo enquanto o Arthur ficou no quarto. Abri a porta e os entregadores entraram com vários pacotes embalados. O Arthur desceu com o notebook na mão. A gente se sentou no sofá e coloquei o notebook em cima da mesinha de centro.
  — Não acham que é muita coisa não? — Perguntei
  — Tem algumas coisas pro mini bird também. — Max falou e eu dei risada.
  — Amor, mudando de assunto...— Jay falou tirando o chapéu — Saiu um video seu dançando Wiggle. Mas o que é aquilo??? — Ele perguntou com uma cara surpresa. Nem eu lembro desse video. Lembro de ter dançado.. Ah é, Taylor tonta gravou.
  — Bom, eu não cheguei a ver o video.
  — E quem é aquele cara que estava dançando com você ? — A expressão mudou.
  — Meu professor. Que tem namorada. Vive feliz e é um ótimo amigo. — Expliquei e o Arthur foi abrir os presentes com a Bella.
  — Ah ta. Bem, você esta dançando muito, amor. Parabéns.
  — Obrigada. — Falei e os meninos suspiraram. — Que foi gente? — Perguntei.
  — Nada, quer dizer, tudo. Vocês estão começando a ter um clima via skype. — O Max falou e fui obrigada a rir.
  — Então se retirem. Já estamos longe um do outro. Então temos o direito de pelo menos nos falar via skype. — O Jay disse. Eles saíram e o Jay sorriu para mim.
  — Gostou de como eu dancei? Ou achou estranho sei lá. A coreografia é minha. — Falei
  — Ficou ótimo. Mesmo! A melhor coreografia de todas amor. Sério. — Ele disse e eu sorri. Não tem coisa mais fofa que esse Jay. — Quando eu for até vocês, quero te ver dançando essa música. Por que deve ser muito melhor ver pessoalmente. — Ele fez uma cara maliciosa. Os meninos soltaram um: "eca" de fundo
  — Tonto. — Dai eu ouvi um barulho de violão infantil. Olhei para o lado e o Arthur estava com um na mão. — Quem foi que mandou um violão para o Arthur?
  — Foi eu! — O Max falou e apareceu ali do lado. — Ele gostou? Quem sabe dê certo. — Voltei o notebook para o Arthur e ele esta tentando.
  — É, quem sabe. Alguem precisa ensina-lo. Eu não sei tocar então... — Falei e voltei o notebook para mim.
  — Você vai ter férias da faculdade? — Ele perguntou
  — Graças a Deus sim. — Falei e eles riram.
  — Vá para Londres. O Jack pode ensinar.
  — Mas ele tem quase quatro anos apenas.
  — E dai? Para aprender um pouco não tem idade. Leva ele lá e tudo em paz. — Ele falou e eu ri. Max se levantou e saiu de perto do Jay de novo. Ficamos quietos e eu dei um suspiro.
  — Esta acontecendo de novo. — Jay falou
  — O que ?
  — Estamos sem assunto de novo. Parece que estamos nos distanciando cada vez mais. Não quero isso amor. Por favor. — Ele falou e eu quieta.
  — Eu vou para Londres sábado. — Hoje é quinta — Passar o natal por lá com minha mae. Seus irmãos... — Disse olhando para as minhas mãos.
  — Já entendi ... E não sei se vai dar para gente dar uma passada por lá. Mas se der a gente se vê em Londres. — Ele falou e meu celular começou a tocar. Aquela música que eu estou viciada virou toque de chamada. Ouvi Climax do Usher vindo do andar de cima. Levantei e subi correndo. A qualquer telefonema meu coração acelera. Tenho medo de receber uma ligação dizendo que minha mae está mal. Ou algo do tipo. Peguei meu celular a tempo. É a Lê. 
   — Oi amiga. Tudo bem? — Perguntei afobadamente.
  — Tudo. Queria saber se vai vir sábado mesmo ou antes. — Senti uma tranquilidade.
  — Se der para ir antes eu vou. Mas por que?
  — Bem, se for vir sábado vou pedir para a empregada da sua casa arrumar tudo por lá. — Ela disse e lembrei que o Jay esta na chamada de video ainda.
  — Ah ta. Pode falar para ela que eu chego amanhã de noite se tudo der certo amiga. — Disse descendo as escadas.
  — Então vou falar pra ela. E como vão as coisas por ai? Aniversario da Bella. Queria estar ai para dar um abraço ou um beijo nela. Ou você poderia estar aqui ne.. 
  — Amanha você vai vê-la. — Disse me sentando novamente.
  — Sinto sua falta amiga — Ela falou e eu fiquei quieta. Hoje as palavras estão querendo ficar trancadas dentro de mim.
  — Também sinto sua falta amiga. Manha a gente se vê e mata a saudade. Põe em dia as fofocas. Vou poder desabafar contigo. Como nos velhos tempos — Falei em português para o Jay não entender.
  — Desabafar? Tem alguma coisa acontecendo?
  — Saudades. Me sinto sozinha aqui. Tem os meus amigos da faculdade. Meus filhos. Mas o Jay, você,minha mãe, Max... Várias pessoas, as que eu mais amo não estão comigo. — Falei ainda em português.
  — Quer um ombro pra chorar? É isso? Dizer como se sente. — Ela falou
  — É.
  — Queria saber também o por que de você ter voltado a falar português.
   — Fiquei dois meses no Brasil. Voltei a falar português constantemente. E estou falando com ele via skype. — Falei
  — Ah ta. Não quer que ele saiba que esta triste?
  — É. Ainda bem que entende.
   — Já que está falando com ele... Te ligo mais tarde amiga. E ate amanhã. — Ela falou — Beijos. "Tchamo" — Ela disse em português e eu dei risada.
  — Também "tchamo" — Falei e ela desligou.
  — Por que estava falando português? — Ele perguntou
  — Por que sim. Estava falando com a Lê. Sei lá. — Disse quando fiquei sem argumentos.
  — Entendi meu nome e o do Max. — Ele falou, quando pensei que ia rolar um interrogatório o Nath disse algo lá no fundo.
  — Como assim? Ela falou de vocês e esqueceu da gente? Que papo é esse?
  — Saibam que depois eu disse: várias pessoas que eu amo. — Falei
  — E por que disse isso? — Ele perguntou
  — Não importa agora Nath. — Disse e ele assentiu levantando.
  — Posso não ter entendido sia conversa anjo mas eu senti a tristeza na sua voz. Se não disser o que esta acontecendo vou descobrir.
  — Não esta acontecendo nada amor. Olha, eu falei que estou com saudades de muitas pessoas. Dela inclusive. Então... Relaxa. — Disse sorrindo.
  — Esta bem mesmo?
  — Claro. Agora vou desligar. Dar um jeito nessa bagunça chamada "presentes da The Wanted". — Falei e eles riram
  — Tchau pequena. Te amamos. — Eles disseram de fundo.
  — Tchau amor. Eu te amo o.k.?
   — Também te amo bird. — Falei — amo vocês meninos! — Falei olhando para as minhas mãos. Ele desligou e eu desabei no sofá. Quase chorei, por nada. Mas precisava chorar. Dai o Arthur chegou perto de mim
  — Tudo bem mãe?
  — Tudo ótimo meu querido. Vai brincar com a sua irmã vai. — Falei e ele foi ate Bella. Os dois brincaram ate mais ou menos o horário do almoço. Só pararam para comer. Almoçamos e eu fui arrumar nossas malas para amanha.
  No outro dia acordei cedo e fui tomar banho. Coloquei uma calça jeans, na verdade, muitas roupas de frio. Afinal, em Nova Iorque no fim de ano é muito frio. Mesmo. Fui arrumar as crianças e fomos tomar café da manhã. O Jay me ligou e perguntou como estão as coisas.
  — Bem. Daqui a pouco vamos para o aeroporto. 
  — Vão para Londres já?
  — Vamos. O vôo sai as dez horas. Daqui a pouco. — Falei olhando no relógio. Já tinha chamado um taxi, as malas já estão dentro do carro. Eu só estou aqui dentro para combinar algumas coisas com a empregada.
  — não quero te atrapalhar anjo — ele disse quando eu peguei as crianças e fui para o taxi.
  — Magina amor. Não atrapalha em nada. Mas agora tenho que desligar. Quando eu chegar em Londres te ligo amor. Te amo muito ta?
  — Também amo vida. Ate mais. Beijos. — Desliguei e fomos pro aeroporto. Chegando lá esperamos uns minutinhos e chamaram nosso vôo. Entramos no portão de embarque e logo no avião. Nos sentamos e a bella ficou no meu colo o tempo inteiro.
  — Vamos ir visitar a vovó, mae? — Arthur perguntou olhando para mim.
  — vamos.
  — Não vai ser a mesma coisa se o vovô. — Ele falou e eu concordei. Em algumas horas estávamos em Londres. Como não avisei a ninguém que chegaria no fim da tarde não tem ninguém me esperando aqui. Pegamos um taxi e fomos para a casa da minha mae. Chegando lá eu o paguei e saímos do carro. Levei as malas ate a prota com as crianças me acompanhando e aperteu a campainha. Ela atendeu, abatida deu um sorriso enorme ao nos ver.
  — Oi minha filha�� — Ela me abraçou forte. Quase me sufocando.
  — Oi mae. — Disse me soltando. Ela abraçou as crianças e me convidou para entrar. Entramos e sentamos. As crianças foram brincar. — Mae,fica com eles um pouquinho.. Assim se distrai. Eu vou ir na casa da tia Barbara, depois vou ver o Jack, ir até a casa da Lê. Vôo ver algumas pessoas aproveitando que estou aqui. — Falei e ela assentiu.
  — Vai ficar na sua casa ou aqui?
  — Essa noite eu fico por aqui. Amanha de tarde eu vou para minha casa. 
   — Então ta. Aproveite que a Barbara chegou agora pouco das compras. — Ela disse me olhando nos olhos.
— O.k. mais tarde eu volto mae. — Dei um beijo na cabeça dela e sai. No caminho o meu celular tocou. É o Jay. — Oi amor.
  — Já esta em Londres? 
  — É óbvio ne amor? Estou indo para casa da tia Barbara. — Falei e ele ficou quieto. Cheguei na casa vizinha e toquei a campainha — Depois a gente se fala amor. Beijos te amo. — Desligueiassim que a tia abriu a porta. Ela soltou um grito e me abraçou forte
  — Olá querida! Como é bom te ter aqui! — Ela falou e eu ouvi passos vindo da escada.
 
~Brownie (feliz aniversário para o blog *-* um aninho *u*)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Prisoner - I Found You - 33ºcap.


   No avião o Arthur se sentou no meu colo e ficou olhando para mim. 
    — Vou sentir falta dele. — Ele falou recostando a cabeça no meu peito. Eu o apertei com toda a força e ele retribuiu. 
  — Eu também. — O Arthur acabou dormindo no meu colo depois de quinze minutos mais ou menos. Depois que vim para Nova Iorque e até mesmo depois que me casei com o Jay, nós dois nos distanciamos um pouco de certa forma. Mas não foi por que eu quis, o tempo começou a ficar apertado para mim. Claro que eu aparecia na casa deles sempre que dava mas acho que devia ter ido mais lá, aproveitado mais o pouco tempo que restava com meu pai. 
  No momento eu preferi afastar esses pensamentos. Fiquei acordada por toda a viagem. Quando chegamos em Nova Iorque saimos do portão de embarque e pegamos nossas malas. Entramos em um táxi e seguimos para minha casa. Jack ainda não tinha visto. 
  — Nossa, que casa. — Ele disse ao entrar.
  — Linda né? O Jay que escolheu. — Falei largando as coisas ali na sala e indo para perto do balcão onde tem Whisky, alguns vinhos, cachaça. Peguei umas pedrinhas de gelo e joguei no copo. Logo após um pouco de Whisky. O Jack subiu com a Bella e o Arthur, eles estavam com sono. Muito sono, e quando voltou eu ja estava no quinto copo de whisky.  
  — Não devia estar bebendo, amanhã você tem faculdade lembra? — Ele falou afastando o copo de perto de mim, olhei pra ele um pouco bêbada. 
  — Ir pra faculdade com ressaca é quase minha especialidade, relaxe. — Falei pegando a garrafa, coloquei o bico na minha boca e virei. Bebi como se fosse água e eu estivesse necessitando dela há muito tempo. Horas. Mas eu me senti enjoada, isso nunca aconteceu antes quando eu bebi mas acho que é por que eu estou com o estômago frágil por conta de não ter comido por mais de vinte e quatro horas. Subi correndo as escadas e me ajoelhei diante do vaso e soltei o que estava me causado náuseas. Vomitei pela primeira vez mas ainda tinha coisa querendo sair então vomitei novamente. Quando eu terminei passei a costa da mão sobre a boca para limpá-lá, como eu queria o Jay aqui comigo, segurando meu cabelo, rindo da minha situação como se fosse normal e beijando meu rosto falando que esta tudo bem. Juntou a saudade com a bebedeira, que no momento já havia tecnicamente passado, afinal vomitei quase tudo, e deu em choro. Sentei-me encostando na parede atras de mim e subindo os joelhos até meu rosto. Chorei desesperadamente e o Jack apareceu. Ele olhou pro vaso depois pra mim e pro vaso de novo. 
  — Tudo bem? — Ele perguntou se sentando do meu lado. 
  — Não, mas vai ficar. — Eu falei soluçando com meu choro. Ele deu o celular pra mim — É o Jay. 
  — Amor? Oi. — Falei chorando. O Jack se levantou e saiu do quarto. 
  — Tori, o que aconteceu? Esta chorando de novo? Jack disse que você estava bêbada. — Ele falou 
  — Eu estava bêbada, mas senti enjoo e vomitei, agora estou chorando por que estou com saudades suas, do meu pai... mereço um pouco de luto. — Falei e ele suspirou 
  — Não sabe o quanto lamento por não poder estar ai com você nesse momento. Mas se dois fugissem pra ir te ver ia virar uma bola de neve com o Nano e Scooter. Eu realmente não sei o que dizer para que possa te reconfortar amor. — Ele falou todo fofo, meigo, maravilhoso.
 — Só três palavras me fariam sentir um enorme reconforto. — Falei acalmando meu choro. 
 — Eu te amo Tori. — Ele falou — Foram quatro, mas tudo bem. — Dei risada. — É bom ver que consigo te fazer rir mesmo estando longe. — E é bom ouvir a voz dele mesmo sendo por ligação. 
  — Seria muito melhor se estivesse por perto. 
  — Pensei que diria o mesmo para mim sabe... — Ai Jay...
  — Desculpa esqueci o que você disse amor. 
  — Eu te amo, Anjo. — Adorei o novo apelido.
  — Eu também te amo, muito. Incondicionalmente. — Comecei a chorar de novo.
  — Você esta mal mesmo não é Anjo? — Dei um sorriso forçado, mesmo ele não vendo não quero ficar desse jeito.
  — Estou. Mas vou melhorar, só preciso de um banho, uma noite de sono e de minha rotina. Acordar ,faculdade, cuidar dos nossos filhos. — Falei
  — Qualquer coisa me ligue O.k.? — Ele falou
  — Relaxe, estou bem. — Disse
  — Beijos, te amo Anjo.
  — Beijo, te amo também bird. — Desliguei e encostei a cabeça na parede e olhei pro teto por um tempo. Daí me levantei e fiz um gargarejo com água para tirar o gosto de vômito da boca. Mas acho que para melhorar um pouco preciso de um banho. Peguei uma roupa de dormir e entrei no banho.
  Acordei no outro dia e lembrei que tenho faculdade. Levantei e fui procurar uma roupa no closet. Tomei um banho rápido e me troquei. Desci e estão os três tomando café. Mas no momento eu estou um pouco atrasada e não posso parar. Peguei uma maçã, dei um beijo no rosto do Arthur, da Bella e do Jack e saí. Entrei no carro e liguei o rádio. Esta tocando uma música dos meninos. Ótimo, já estou na pior e ainda vem uma música dos boys. Realmente ótimo.
                                                 *3 Semana depois*
 Cheguei na faculdade e o professor de dança que entrou no lugar do Taylor, o Henrique, veio falar comigo. Ele é um fofo. Tem minha idade, e tem a melhor parte: Ele é brasileiro. É moreno, o mais famoso café com leite do Brasil, cabelo, bom, quase careca, mas é por que ele rapa careca. Olhos são castanho médio. Típico brasileiro. Tem dias que a gente faz um ensaio na minha casa com o Joe e a Taylor e nós dois começamos a falar português e os dois ficam boiando. E eles estão ficando sabe? Mas isso é segredo dos dois. Eles não sabem, mas eu os peguei na cozinha aos beijos. Sai de lá e não disse que vi... ainda. Mas enfim, voltando ao assunto "cheguei na faculdade e..." Henri disse que a faculdade estão com uma parceria com um estúdio de dança do Brasil. Estão preparando uma espécie de turnê de danças brasileiras misturado com outras danças. Bom, ele quer que eu participe dessa turnê. Então, eu, Taylor , Joe e Henri vamos para o brasil, viajar entre dez estados brasileiros apresentando nossa dança em duas cidades de cada estado. Eu amei a oportunidade. Amei mesmo. E quero ir.
  — E ai Tori? Topa? — Henri perguntou depois de explicar tudo.
  — Claro!
  — Quero deixar claro que todo mundo aqui da faculdade acha vocês três totalmente capacitados para isso. E esse tempo não vai interferir na faculdade. Afinal, vai ser como aulas. Vamos ensaiar todos os dias para ser um sucesso as apresentações. Vai dar tudo certo baixinha. — Ele bagunçou meu cabelo. Agora ele é como um dos meninos, um grande amigo, afinal o Jack já foi embora.
  — O.k. — Falei arrumando meu cabelo — Mas afinal, quando vamos para o Brasil? — Perguntei
  — Então, isso que eu queria falar. Viajamos amanhã.
  — Amanhã?
  — É. E a gente sabe que você tem dois filhos e é claro que eles vão junto. Sem dúvidas. Acha que dá para se preparar a tempo?
  — Claro.
  — Eu vou falar com Joe e Taylor então.
  — Espera.. quando tempo vamos passar fora?
  — Dois meses no máximo. Até menos.
  — O.k. Obrigada pela oportunidade. — Falei e ele foi procurar pelo quase casal. Fui para a primeira aula, esperar o professor chegar.
  Hoje as aulas demoraram muito para passar, só por que eu queria chegar logo em casa, falar com meus filhos, ligar para minha mãe e para o Jay. Avisar que eu recebi uma das oportunidades mais perfeitas para o momento. Mas enfim, quando finalmente a aula acabou eu fui para fora. Meu celular tocou e é o Jay.
  — Oi amor. — Falei
  — Anjo... — Ele parece estar animado, mas eu estou mais — Preciso te falar uma coisa! — Dissemos juntos e logo depois demos risada da situação.
  — Pode falar primeiro. — Falei
  — Então, essa semana vamos para um lugar perto de Nova Iorque, teremos um dia de folga, descobri que é uma hora de avião até aí e isso é bom. Vamos nos ver!! — Ai meu Deus...
  — Ah. Sério? — Disse toda desanimada.
  — Nossa. Pensei que ficaria mais feliz por isso. Teremos um dia, é pouco mas é tudo que podemos conseguir nessa turnê maluca.
 — Então Jay, é assim, eu recebi uma proposta. É tipo uma turnê também. Só que eu vou dançar... no Brasil. Por dois meses ou mais ou menos não sei. E eu não queria perder essa oportunidade entende?
  — Ah. Entendo Anjo. Magina. Teremos outras oportunidades. — Ele tentou parecer animado com a minha notícia mas dava para sentir que ele esta triste por conta disso.
  — Esta magoado?
  — Não
  — Jura?
  — Um pouco. Mas não quero que perca essa oportunidade. A chance bateu na sua porta, anjo, não à desperdice. — Ele falou e ouvi os meninos falando do outro lado da linha. Por um momento queria que essa bagunça fosse aqui, comigo. — Max quer falar com você... e depois o Nathan e assim por diante. Beijos, te amo Anjo. — Ele disse todo fofo, como se não tivesse ficado triste, mas eu também fiquei. Na verdade estou bem dividida.
 — Pequena...
 — Max.. — Disse no mesmo tom.
 — Três semanas já. Saudades. — Ele falou, mas não sabia se ele se referiu à mim, ao meu pai ou ao Martin.
 — É... — Contei para ele sobre a turnê pelo Brasil. Ele ficou animado por mim.
  — Que bom que esta conseguindo seus objetivos pequena. — Ele falou e eu parada na frente da faculdade, quase todo mundo já foi embora e eu aqui falando com eles por que dirigir falando no celular não é o meu forte — O baby quer falar contigo. Te amo pequena.
  — Também te.... — Não deu para terminar por que o Baby já havia pegado o celular do Max.
  — PE-QUE-NA. Oi. — Ele falou e eu ri me encostando no carro.
  — Baby. Como vai a turnê?
  — Bem, eu dediquei várias músicas para você sabia?
  — Não. Estou sabendo agora e fiquei muito feliz. Mas baby, sem querer te dar um fora nem nada mas eu preciso ir embora e não consigo dirigir falando no celular entende? Assim que chegar em casa eu mesma ligo para vocês, ou a gente se fala por Skype que tal?
  — O.k. Quando chegar manda uma mensagem e entra no Skype. — Ele mandou praticamente
  — Sim senhor. Até mais. Beijos te amo. — Falei rápido
  — Também te amo beijo beijo. — E desligou. Entrei no meu carro, liguei pensando que ia embora, sozinha, e o Joe aparece com a Taylor, por mais impossível que pareça não nos falamos hoje. Isso é quase loucura.
  — Oi gente. Vocês vão para minha casa? — Perguntei
  — Um pouco né ? — Taylor perguntou pro Joe.
  — É. Se vão entrem! — Falei e a Taylor entrou na frente e o Joe atras, ava.
  — Acho que já sabe da turnê pelo brasil? Eu estou muito animada! — Taylor disse, realmente animada. Acelerei o carro.
  — É. Também estou. — Falei sorrindo —Voltar pro meu país, é realmente bom. Estava com saudades do calor, das praias, do engarrafamento. De tudo. — Falei prestando atenção na rua.
  — As vezes esqueço que você é brasileira. — Joe falou e eu dei risada.
  — É. As vezes até eu esqueço disso. — Depois disso ficamos quietos até chegarmos em casa. A Bella esta na sala brincando e quando o Arthur escutou minha voz desceu.
  — Oi mãe. — Melhor do que chegar em casa e receber um abraço parecido com o do Jay só que em versão menor... não tem coisa melhor que isso.
  No outro dia, viajamos e eu fiquei super feliz em estar na minha "terra" como dizem por aqui. Rio é um lugar maravilhoso. Mesmo eu não tendo as melhores lembranças por aqui, foi um ótimo para se viver.
   *3 De Dezembro*
  Acordei com muita preguiça ainda. Chegamos ontem do Brasil e tarde. Quase meia noite. Chegamos e eu fui dar um banho no Arthur e na Bella. Falando nela hoje é o seu aniversário de um ano. Como o tempo passou rápido. Parece que foi ontem que eu descobri que estava grávida. Peguei meu celular e fui no Twitter. Algumas Prisoners mandaram parabéns para ela. Dei retweet em várias, favoritei algumas. Respondi outras. Depois de uns cinco minutos o Jay me mandou uma mensagem.
   "Amor, acorda a Bella e o Arthur. Depois entra no Skype. Te amo lindona." Não sei porque, mas dei risada dessa mensagem. Respondi com um: "O.k." Levantei e acordei os dois. Peguei a Bella no colo e dei um monte de beijo no rosto.
  — Parabéns princesa da mamãe. — Falei e ela riu. Fomos para o meu quarto. Entrei no Skype e começamos uma chamada de vídeo. Eles, a banda, estão com chapéu de festas, uns apitos ou sei lá o que são aquilo. Eles estão fazendo quase "uma festa" por lá.
   — PARABÉNS PRINCESA!!! — Eles gritaram e a Bela bateu palma.
  — Bom, acho que daqui a pouco chega os presentes por aí amor. — Jay falou olhando no relógio.
  — Que presentes?
  — Bom, não estamos aí então o mínimo que podíamos fazer era mandar presentes.
  — Ah ta. Entendi
  — Tudo bem que o maior presente era ter nossa ilustre presença por aí mas já que não rola né... — Seev falou e eu ri. Muito. Daí a campainha.
~Brownie